domingo, 16 de maio de 2010

A carreira cristã


Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. 1 Coríntios 9:24



Quando os Jogos Olímpicos foram abertos, em abril de 1896, na cidade de Atenas, doze países estiveram representados. Os americanos se destacaram em praticamente todas as modalidades, e conquistaram o primeiro lugar em nove, dentre as doze competições.
E à medida que as medalhas iam sendo ganhas pelos americanos, ingleses e outras nações, crescia o desânimo e a consternação dos gregos, os anfitriões dos jogos. A Grécia possuía a maior equipe, mas depois de terem perdido a competição de lançamento de disco, um esporte tipicamente grego, parecia que a obtenção de uma medalha de ouro seria agora impossível. Restava uma última esperança: a grande e famosa Maratona.
25 atletas se alinharam para a grande corrida à pé, de 40 km, que terminaria no Estádio de Atenas. Na metade da prova, o francês Lermusiaux havia se tornado o favorito, pois levava uma vantagem de três quilômetros sobre o competidor que estava em segundo lugar. Mas ao correr 32 km não aguentou mais e foi obrigado a desistir. O inglês Flack ficou então em primeiro. Mas caiu exausto antes do final, e teve de ser levado numa ambulância para Atenas.
Então, mensageiros a cavalo correram ao estádio para avisar a multidão delirante que o grego Spiridon Louis, estava agora à frente. O estádio, superlotado com cem mil pessoas, virou um pandemônio, tal foi a emoção. E quando o jovem Spiridon entrou no estádio, os reis da Grécia saltaram de seus tronos e correram ao lado do vencedor.
Mulheres jogaram braceletes e joias na pista por onde ele deveria passar. Uma banda começou a tocar, seguindo a cavalo o pequeno pastor de ovelhas das regiões montanhosas da Grécia, que estava encerrando os Jogos Olímpicos com tanta honra e glória para o seu país.
Mas, Spiridon havia conquistado uma coroa corruptível. Para alcançar um prêmio perecível, os corredores gregos não mediam esforços e disciplina. Nós, porém, estamos lutando por um prêmio infinitamente mais valioso: a coroa da vida eterna. Quão mais cuidadosa deveria ser nossa luta e disposição para o sacrifício e renúncia!
A carreira cristã só pode ser vitoriosa se cultivarmos a fé em Jesus, pois é Ele quem nos dá força para vencer.

Meditações Diárias 2010

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