quinta-feira, 28 de junho de 2012

"Planejando Para o Futuro"

Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser. 1 Timóteo 4:8



Os cálculos de cada negócio, os pormenores de cada transação passam pelo exame de auditores invisíveis, agentes dAquele que nunca transige com a injustiça, nem abona o mal, nem passa por alto o erro. [...]
Contra todo malfeitor a lei de Deus profere condenação. Pode ele deixar de atender àquela voz, pode procurar fazer silenciar o seu aviso, mas em vão. Ela o acompanha. Faz-se ouvir. Destrói-lhe a paz. Desatendida, persegue-o até à sepultura. Dá testemunho contra ele no juízo. Qual fogo, inextinguível, consumirá finalmente corpo e alma.
“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?” (Mc 8:36, 37).
Essa é uma questão que exige consideração por parte de todo pai, professor e estudante, todo ser humano, jovem ou idoso. Não pode ser integral ou completo nenhum projeto de negócios ou plano para a vida que apenas compreenda os breves anos da existência presente, e não tome providências para o interminável futuro. Que se ensinem os jovens a tomar em consideração a eternidade. Sejam ensinados a escolher princípios e buscar possessões que sejam duradouros, a acumular para si aquele “tesouro nos Céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói” (Lc 12:33). [...]
Todos os que fazem isto estão efetuando a melhor preparação possível para a vida neste mundo. Ninguém poderá acumular tesouro no Céu sem que venha por isso mesmo a ver sua vida na Terra enriquecida e enobrecida.
“A piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir” (1Tm 4:8) (Ed, p. 144, 145).

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Represente Cristo em Toda Circunstância!


Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Romanos 12:3



Viva para algo além de si mesmo. Se seus motivos forem puros e altruístas, se estiver sempre em busca de um trabalho que alguém tem que fazer, se estiver sempre alerta para demonstrar bondosas atenções e praticar atos corteses, estará inconscientemente erguendo neu próprio monumento. Na vida familiar, na igreja, e no mundo você está representando Cristo no caráter. Essa é a obra que Deus convida todos a fazer. [...]
Que suas aspirações e motivos sejam puros. Sejam rigidamente honestos em toda transação comercial. Embora tentados, nunca enganem ou mintam na mínima coisa. Às vezes, um impulso natural pode trazer a tentação de desviá-los do trilho reto da honestidade, mas não variem nem um fio de cabelo sequer. Se fizerem, em qualquer questão, uma declaração quanto ao que fariam, e depois descobrirem que favoreceram a outros com prejuízo próprio, não se desviem nem um fio de cabelo dos princípios. Cumpram seu acordo.
Procurando mudar seus planos, mostrariam que não se pode confiar em vocês. E se recuarem em pequenas transações, voltarão atrás nas maiores. Em tais circunstâncias, alguns são tentados a enganar, dizendo: Não fui entendido. Minhas palavras foram tomadas como significando mais do que eu pretendia. O fato é que queriam dizer justamente o que disseram, mas perderam o bom impulso e então quiseram retroceder do acordo para que não se demonstrasse uma perda para eles. O Senhor requer que façamos justiça, que amemos a misericórdia, a verdade e a retidão. [...]
Homens e mulheres estão destituídos das firmes virtudes requeridas para edificar a igreja. São incapazes de delinear métodos e planos de caráter sólido e sadio. São deficientes nas qualificações essenciais para a prosperidade da igreja. É esse tipo de educação que precisa ser mudada para uma educação sadia e sensível, em harmonia com os princípios bíblicos (MR20, p. 343, 344).

terça-feira, 26 de junho de 2012

Invista Para Glorificar a Deus!


Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança. 1 Samuel 2:3




Fui convidada, à noite, para contemplar os edifícios que se erguiam, andar sobre andar, para o céu. Garantia-se que esses edifícios seriam à prova de fogo, e haviam sido construídos para glorificar seus proprietários e construtores. [...] Aqueles a quem essas construções pertenciam não perguntavam a si mesmos: “Como melhor poderemos glorificar a Deus?” O Senhor não fazia parte de suas cogitações.
Pensei: “Quem dera que os que desse modo estão empregando seus recursos vissem o seu procedimento como Deus o vê! Estão amontoando edifícios magnificentes, mas quão loucos são, à vista do Dominador do Universo, seus planos e projetos! Não estão estudando com todas as faculdades do coração e da mente, como podem glorificar a Deus. Perderam de vista isso que deve constituir o primeiro dever do ser humano.”
Enquanto se erguiam esses edifícios, os proprietários se regozijavam com ambicioso orgulho de que tivessem dinheiro para empregar na satisfação do próprio eu e provocar a inveja de seus vizinhos. Grande parte do dinheiro que assim empregavam havia sido alcançado por extorsões, oprimindo os pobres. Esqueciam-se de que no Céu se conserva registro de todas as transações comerciais; todo negócio injusto, cada ato fraudulento, acha-se ali registrado. Tempo virá em que em suas fraudes e insolências os homens e mulheres atingirão o ponto que o Senhor não permitirá que transponham, e aprenderão que há um limite para a longanimidade de Jeová. [...]
Não há muitos, mesmo entre educadores e estadistas, que compreendam as causas que servem de base para o presente estado da sociedade. Os que têm nas mãos as rédeas do governo não têm condições de resolver o problema da corrupção moral, da pobreza, da miséria e do crime crescente. Estão lutando em vão para colocar as operações comerciais sobre base mais segura. Se os homens dessem mais atenção aos ensinamentos da Palavra de Deus, achariam uma solução para os problemas que os desconcertam (T9, p. 12, 13).

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sabedoria ao Lidar com Dinheiro


Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mateus 25:21




[O irmão C] se encontra em posição de responsabilidade, mas se os membros da família à qual se ligou mediante o casamento se provarem verdadeiros para com ele, exercerão uma influência que o levará a tornar-se fiel mordomo dos bens do Senhor. Disporá então de seus bens como que à vista de todo o universo celestial. Não participará de esquemas ilegais para ganhar dinheiro, antes fará tudo tendo como objetivo a glória de Deus. Evitará todas as artimanhas e se esquivará de todos os meios mesquinhos e desonestos, e nada fará que seja contrário ao cultivo da verdadeira piedade. Compreenderá que todas as suas transações estão sob o domínio de Deus.
Não devemos perder de vista o fato de que o mordomo deve negociar com os bens de seu Senhor, e que desempenha sagrada responsabilidade. A Bíblia requer que os homens comprem, vendam e façam todas as suas transações comerciais sob profundo senso de suas obrigações religiosas, tal como se estivessem apresentando petições ao Pai celestial, suplicando força e graça. O Senhor não deixou a cargo de qualquer pessoa proceder como bem lhe pareça com seus bens, ou conforme lhe dite o impulso, ou conforme o demandem seus amigos. O dinheiro que a pessoa manuseia não lhe pertence, não devendo ser gasto desnecessariamente, pois a vinha do Senhor precisa ser trabalhada, e tal trabalho requer o gasto de meios.
Agora é o nosso dia de oportunidade, sendo que se aproxima o ajuste de contas. O Senhor confiou recursos a Seus servos para que sejam usados sabiamente, pois todos são agentes morais e deles se requer que assumam responsabilidades. Nossos vários talentos são concedidos na proporção de nossa habilidade em usá-los, mas não devemos aplicá-los meramente para satisfazer desejos egoístas, tal como possam ditar as inclinações.
[O irmão C] fracassou, por vezes, no passado, ao manusear os bens do Senhor, e nem sempre levou em conta que deveria dispor dos bens confiados a seu encargo de tal forma que agradasse ao Mestre e contribuísse para o avanço da causa da verdade. Deverá prestar contas do modo como utiliza os bens que lhe foram entregues. Não deve considerar a própria vontade nesse aspecto. Necessita buscar sabedoria de Deus (TCS, p. 70, 71).

domingo, 24 de junho de 2012

A Genuína Misericórdia...


Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que O temem, e a Sua justiça, sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a Sua aliança e para com os que se lembram dos Seus preceitos e os cumprem. Salmo 103:17, 18




A misericórdia é um atributo de que o instrumento humano pode participar, juntamente com Deus. Como fez Cristo, assim pode o homem apoderar-se do braço divino e manter comunicação com o poder divino. Foi-nos dado um serviço de misericórdia para ser feito em favor de nossos semelhantes. Efetuando esse serviço, trabalhamos em sociedade com Deus. Bem faremos, pois, em ser misericordiosos, como é misericordioso nosso Pai no Céu.
“Misericórdia quero”, diz Deus, “e não sacrifício” (Mt 9:13). A misericórdia é bondosa, compassiva. A misericórdia e o amor de Deus purificam a alma, aformoseiam o coração e limpam do egoísmo a vida. A misericórdia é uma manifestação do amor divino e é manifestada pelos que, identificados com Deus, O servem, refletindo a luz do Céu sobre o caminho dos semelhantes.
O estado de muitas pessoas requer a prática da genuína misericórdia. Os cristãos, em seus negócios uns com os outros, devem ser controlados pelos princípios da misericórdia e amor. Devem aproveitar todas as oportunidades de ajudar seus semelhantes em aflição. O dever de todo cristão está claramente delineado nas palavras: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lc 6:37, 38). “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6:31). Esses são os princípios que bem faremos em cultivar.
Que os que desejam aperfeiçoar um caráter cristão sempre tenham em mente a cruz na qual Cristo morreu morte cruel, para redimir a humanidade. Nutram sempre o mesmo espírito misericordioso que levou o Salvador a fazer, para nossa redenção, um sacrifício infinito (ST, 21/5/1902).

sábado, 23 de junho de 2012

"Espírito de Compaixão"


Pobreza e afronta sobrevêm ao que rejeita a instrução, mas o que guarda a repreensão será honrado. Provérbios 13:18




Na parábola, o senhor intimou à sua presença o devedor malvado e disse-lhe: “Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia” (Mt 18:32-34). “Assim”, disse Jesus, “vos fará também Meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” (v. 35). Aquele que recusa perdoar rejeita a única esperança de perdão.
Os ensinos dessa parábola não devem ser mal-empregados, porém. O perdão de Deus não nos diminui de modo algum nosso dever de obedecer-Lhe. Assim também o espírito de perdão para com nosso próximo não diminui o direito de justa obrigação. Na oração que Cristo ensinou aos discípulos, disse: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6:12).
Com isso não queria Ele dizer que para nos serem perdoados os pecados não devemos requerer de nossos devedores nossos justos direitos. Se não puderem pagar, embora isso seja o resultado de má administração, não devem ser lançados na prisão, oprimidos ou mesmo tratados severamente; todavia, a parábola tampouco nos ensina a animar a indolência. A Palavra de Deus declara: “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2Ts 3:10).
O Senhor não requer do trabalhador diligente que suporte outros na ociosidade. Para muitos, a causa de sua pobreza é um desperdício de tempo, uma falta de esforço. Se essas faltas não forem corrigidas por aqueles que com elas condescendem, tudo que se fizer em seu auxílio será como pôr riquezas em saco sem fundo. Todavia, há uma pobreza inevitável, e devemos manifestar ternura e compaixão para com os desafortunados. Devemos tratar os outros como quereríamos ser tratados sob circunstâncias idênticas (PJ, p. 247, 248).

sexta-feira, 22 de junho de 2012

'Imitando Cristo'

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 1 Timóteo 6:10



Vi que o povo de Deus está em grande perigo. Muitos são moradores da Terra; seu interesse e afeições estão centralizados no mundo. Seu exemplo não é correto. O mundo é enganado pela conduta seguida por muitos que professam grandes e nobres verdades. Nossa responsabilidade é de acordo com a luz recebida e as graças e dons conferidos. Sobre os obreiros cujos talentos, meios, oportunidades e habilidades são os maiores, repousa pesadíssima responsabilidade. [...]
O irmão A me foi apresentado como representante de uma classe que está em semelhante posição. Esses nunca foram descuidosos com relação às menores vantagens seculares. Por diligente tato mercantil e bem-sucedidos investimentos, pela comercialização, não em dólares, mas em centavos e frações de centavos, acumularam propriedades. Mas, assim fazendo, suas faculdades se tornaram inconsistentes com o desenvolvimento do caráter cristão. Sua vida de modo algum representa a Cristo, pois amam o mundo e seus lucros mais do que a Deus ou a verdade. “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2:15).
Todas as habilidades que os homens possuem pertencem a Deus. Conformidade e ligações mundanas são terminantemente proibidas em Sua Palavra. Quando o poder da transformadora graça de Deus é sentido no coração, ele impelirá o homem, até então um mundano, em todo o caminho da beneficência. Aquele que se determina a ajuntar tesouros no mundo, cai “em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males [o fundamento de toda a avareza e mundanidade]; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6:9, 10).
Jesus abriu a cada pessoa um caminho pelo qual a sabedoria, a graça e o poder podem ser alcançados. Ele é nosso exemplo em todas as coisas, e nada nos deve desviar a mente do principal objetivo na vida, que é ter a Cristo abrandando e subjugando o coração. Quando esse for o caso, cada membro da igreja, cada ensinador da verdade, será semelhante a Cristo no caráter, em palavras e ações (T5, p. 277, 278).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"Ternura de Coração"


Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia. Eclesiastes 10:1



Apelo aos meus irmãos na fé, e com eles insisto, para que cultivem a ternura de coração. Seja qual for a sua vocação ou posição, se acariciarem o egoísmo e a cobiça, sobre vocês recairá o desagrado do Senhor. Não façais da obra e da causa de Deus uma desculpa para tratar de maneira opressiva e egoísta com qualquer pessoa, mesmo que estejam fazendo um negócio que se relacione com Sua obra. Deus não aceita coisa alguma no sentido de ganho que seja levado para o Seu tesouro por meio de transações egoístas.
Todo ato relacionado com Sua obra deve passar pelo exame divino. Toda transação desonesta, toda tentativa de tirar vantagem de pessoas que estejam sob pressão das circunstâncias, todo plano para lhe comprar a terra ou a propriedade por uma importância abaixo do valor, não será aceita por Deus, muito embora o dinheiro ganho seja doado a Sua causa. O preço do sangue do Filho unigênito de Deus foi pago por todo homem, e para seguir os princípios da lei de Deus, é preciso lidar honestamente, tratar com eqüidade com cada homem. [...]
Caso um irmão, que trabalhou abnegadamente pela causa de Deus, enfraqueça fisicamente e se torne incapaz de realizar seu trabalho, não seja ele demitido e obrigado a se haver da melhor maneira possível. Dai-lhe salário suficiente para a sua manutenção; pois devem se lembrar de que pertence à família de Deus, e de que todos vocês são irmãos. [...]
Somos ordenados a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Essa ordem não é para amarmos simplesmente os que pensam e crêem exatamente como nós pensamos e cremos. Cristo ilustrou o significado do mandamento através da parábola do bom samaritano. Mas quão estranho é perceber que essas preciosas palavras são negligenciadas, e quão freqüentemente as pessoas oprimem seus semelhantes e exaltam o próprio coração até a presunção (RH, 18/12/1894).

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Cristão e a Integridade!


Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus. Lucas 16:15



Em todos os pormenores da vida devem ser mantidos os mais estritos princípios de honestidade. Não são estes os princípios que governam o mundo, pois Satanás – o enganador, mentiroso e opressor – é o patrão, e seus súditos o seguem e executam seus propósitos. Os cristãos, porém, servem sob um Senhor diferente, e seus atos têm de ser efetuados segundo Deus, independentemente de todo o ganho egoísta.
O desvio da perfeita honestidade nos negócios pode, na opinião de alguns, ser coisa de pouca importância, mas não a considerava assim o nosso Salvador. Suas palavras, nesta questão, são claras e explícitas: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito” (Lc 16:10). O homem que assim engana o próximo, em pequena escala, enganará em escala maior se a tentação lhe vier. Uma falsa representação em questões de pouco valor, tanto é desonestidade à vista de Deus como a falsidade em assuntos de maior importância.
No mundo cristão de hoje é praticada a fraude em medida pavorosa. O povo de Deus, observador dos mandamentos, deve mostrar que está acima de todas essas coisas. As práticas desonestas que mancham o negócio dos homens com seus companheiros, não devem jamais ser praticadas por alguém que professe crer na verdade presente. O povo de Deus causa à verdade grave prejuízo pelo menor desvio da integridade.
Um homem pode não ter um exterior agradável, pode ser deficiente em muitos aspectos, mas se tem a reputação de ser honesto, íntegro, ele será respeitado. A inflexível integridade cobre muitos traços de caráter objetáveis. O homem que perseverantemente pratique a verdade, ganhará a confiança de todos. Não só confiarão nele os irmãos na fé, mas os descrentes serão constrangidos a reconhecê-lo como homem de honra.
Os servos de Deus são obrigados a estar mais ou menos relacionados com os mundanos por transações comerciais, mas devem comprar e vender lembrados de que os olhos de Deus estão sobre eles. Nada de balanças falsas ou pesos fraudulentos deve ser usado, pois estes são uma abominação para o Senhor. Em cada uma das transações comerciais deve o cristão ser justamente o que ele quer que seus irmãos julguem ele seja. Seu procedimento é presidido por princípios subjacentes. Ele não usa de astúcia; por isso nada tem que esconder, coisa alguma a disfarçar com verniz (MCP2, p. 437, 438).

terça-feira, 19 de junho de 2012

Prioridades Corretas na Vida!


Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33



Por toda parte existe algo que tentaria o cristão a abandonar o caminho estreito; mas os que desejam aperfeiçoar um caráter adequado para a eternidade devem tomar a vontade de Deus como seu padrão, separando-se completamente de tudo que é desagradável a Ele. Milhares são induzidos ao pecado porque deixam a fortaleza do coração desprotegida. Ficam absortos com os cuidados deste mundo, e a verdadeira piedade é afastada do coração. Avançam ansiosamente na especulação, buscando acumular mais dos tesouros deste mundo. Assim colocam-se onde é impossível avançar na vida cristã. [...]
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2:15). Cada momento do nosso tempo pertence a Deus, e não temos o direito de nos sobrecarregar com preocupações a ponto de não haver espaço em nosso coração para o Seu amor. Ao mesmo tempo devemos obedecer à ordem: “No zelo, não sejais remissos” (Rm 12:11). Devemos trabalhar, para que possamos ter para dar ao que necessita. Deus não deseja que permitamos que nossas faculdades se enferrugem pela falta de ação. Os cristãos devem trabalhar, devem se envolver em uma ocupação, e podem seguir uma certa distância nesta linha sem cometer pecado algum contra Deus. [...]
Mas freqüentemente os cristãos permitem que os cuidados da vida tomem o tempo que pertence a Deus. Dedicam seus preciosos momentos em negociações ou diversões. Toda a sua energia é empregada em adquirir tesouros terrenos. E, ao fazerem isso, colocam-se em solo proibido.
Muitos professos cristãos são bem cuidadosos para que todas as suas transações comerciais ostentem o selo da estrita honestidade, mas a desonestidade marca seu relacionamento com Deus. Absortos em negócios mundanos, deixam de desempenhar as obrigações que devem aos que estão ao seu redor. Seus filhos não são criados na disciplina e admoestação do Senhor. O altar da família é negligenciado; a devoção pessoal é esquecida. Os interesses eternos, em vez de serem colocados em primeiro lugar, recebem apenas o segundo lugar. Deus é roubado, pois seus melhores pensamentos são dedicados ao mundo, porque seu tempo é gasto em coisas de menor importância. Assim ficam arruinados, não por causa de sua desonestidade ao lidar com os outros, mas por defraudarem a Deus no que é Seu por direito (ST, 17/12/1896).

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Renúncia ao Ganho Pessoal!


Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso nAquele que me fortalece. Filipenses 4:12, 13



Em cada século Satanás tem procurado prejudicar os esforços dos servos de Deus pela intromissão na igreja do espírito de fanatismo. Assim foi nos dias de Paulo e assim foi também durante o tempo da Reforma. Séculos mais tarde, Wycliffe, Lutero e muitos outros que abençoaram o mundo por sua influência e fé, encontraram as astúcias pelas quais o inimigo busca levar ao fanatismo extremado mentes desequilibradas e não santificadas.
Criaturas desorientadas têm ensinado que a conquista da verdadeira santidade coloca a mente acima de todos os pensamentos terrestres, e leva os homens a se absterem inteiramente do trabalho. Outros, interpretando com extremismo determinados textos das Escrituras, têm ensinado que é pecado trabalhar – que os cristãos não devem preocupar-se quanto aos seus interesses temporais e de sua família, mas dedicar sua vida inteiramente às coisas espirituais. Os ensinos e exemplos do apóstolo Paulo são uma reprovação a tais extremismos.
Quando Paulo visitou Corinto pela primeira vez, encontrou-se entre um povo que punha em dúvida as intenções dos estrangeiros. Os gregos do litoral eram negociantes perspicazes, e por tão longo tempo se haviam dedicado à prática de negócios desonestos, que chegaram a crer que o ganho era piedade, e que fazer dinheiro, quer por meios lícitos ou ilícitos, era louvável. Paulo estava familiarizado com suas características, e não lhes desejava dar ocasião de dizer que ele pregava o evangelho para enriquecer. Ele podia com justiça reclamar manutenção da parte de seus ouvintes coríntios; mas deste direito se dispunha a abrir mão, com receio de que sua utilidade e sucesso como pastor fossem prejudicados pela suspeita injusta de estar ele pregando o evangelho por ganho. Ele procurava remover toda a oportunidade de mistificação, para que não se perdesse a força da sua mensagem (AA, p. 348, 349).

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pequenos Pecados, Grandes Conseqüências!


A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói. Provérbios 11:3



Disse Cristo: “Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:18, 20). Os atos da vida do homem são os frutos que produz.[...]
A Bíblia condena nos mais fortes termos toda falsidade, fraude e desonestidade. O justo e o errado são discriminados claramente. Mas foi-me mostrado que o povo de Deus se colocou em terreno do inimigo; cedeu a suas tentações e seguiu-lhe os artifícios, até se tornarem perigosamente embotadas as suas sensibilidades. Um leve desvio da verdade, uma pequenina variação das reivindicações de Deus, não é, afinal, considerado muito pecaminoso, quando se acham envolvidos ganho ou perda de dinheiro. Mas pecado é pecado, seja cometido pelo milionário ou pelo que pede esmolas nas ruas. Os que adquirem bens mediante engano, trazem sobre si a condenação. Tudo quanto for adquirido por meio de engano e fraude só trará maldição a quem o receber.
Adão e Eva sofreram as terríveis conseqüências de desobedecerem ao expresso mandamento de Deus. Podem ter arrazoado: Este é um pecado muito pequenino, e jamais será levado em conta. Mas Deus tratou o caso como um terrível mal; e a desgraça trazida por sua transgressão será sentida através de todos os tempos. Nos dias em que vivemos, pecados de muito maior magnitude são muitas vezes cometidos pelos que professam ser filhos de Deus. Nas transações comerciais, são pelo professo povo de Deus pronunciadas e praticadas falsidades que trazem sobre eles a desaprovação de Deus, e vergonha sobre Sua causa.
O menor desvio da veracidade e retidão constitui transgressão da lei de Deus. A contínua condescendência com o pecado acostuma a pessoa ao hábito de proceder mal, mas não diminui o grave caráter do pecado. Deus estabeleceu princípios imutáveis, que Ele não pode mudar sem uma revisão de toda a Sua natureza. Se a Palavra de Deus fosse estudada fielmente por todos os que professam crer na verdade, eles não seriam pigmeus nas coisas espirituais. Os que desrespeitam nesta vida as reivindicações de Deus, não Lhe respeitariam a autoridade se estivessem no Céu (T4, p. 311, 312).

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Os Negócios Revelam o Caráter"


Poderei eu inocentar balanças falsas e bolsas de pesos enganosos? Miquéias 6:11


Homem honesto, à maneira de Cristo julgar, é o que manifesta inflexível integridade. Pesos enganosos e balanças falsas, com os quais muitos buscam aumentar seus ganhos no mundo, são abominação à vista de Deus. Não obstante, muitos dos que professam guardar os mandamentos de Deus fazem uso de balanças e pesos falsos. Quando um homem se acha realmente ligado a Deus, e observando Sua lei em verdade, sua vida revelará esse fato; pois todas as suas ações se encontrarão em harmonia com os ensinos de Cristo. Não venderá sua honra por lucro. Seus princípios são edificados sobre o firme fundamento, e sua conduta em assuntos temporais é um transcrito de seus princípios.
A firme integridade brilha como o ouro entre o cascalho e o lixo do mundo. Engano, falsidade e infidelidade podem ser dissimulados e ocultos dos olhos humanos, mas não dos olhos de Deus. Os anjos de Deus, que observam o desenvolvimento do caráter e pesam o valor moral, registram nos livros do Céu essas pequeninas transações reveladoras do caráter. Se um trabalhador for infiel nas ocupações diárias da vida, e negligenciar sua obra, o mundo não julgará incorretamente se avaliar a norma religiosa desse trabalhador segundo a que mantém nos negócios.
“Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lc 16:10). Não é a magnitude da questão que a torna justa ou injusta. Como o homem se conduz para com o semelhante, assim se conduzirá com Deus. Aquele que é infiel na riqueza da injustiça nunca merecerá confiança com a verdadeira riqueza. Os filhos de Deus nunca devem deixar de lembrar que, em todas as suas transações comerciais, estão sendo provados e pesados nas balanças do santuário (T4, p. 310, 311).

domingo, 10 de junho de 2012

Os Princípios do Evangelho!


Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Lucas 13:7




O Senhor ficaria satisfeito se Seu povo fosse mais atencioso do que é agora, mais misericordioso e mais solícito uns para com os outros. Quando o amor de Cristo está no coração, cada um terá mais terna consideração pelos interesses dos outros. Irmão não quererá levar vantagens sobre irmão em transações comerciais. Outro não cobrará exorbitantes taxas de juros, em virtude de ver seu irmão em situação difícil, necessitado de ajuda.
Aqueles que procuram tirar proveito das necessidades do semelhante provam conclusivamente que não são governados pelos princípios do evangelho de Cristo. Suas ações são registradas nos livros do Céu como fraude e desonestidade e, onde quer que esses princípios atuem, a bênção do Senhor não será derramada. Tais pessoas estão recebendo as impressões do grande adversário antes que do Espírito de Deus. Aqueles que finalmente herdarão o reino celestial devem ser transformados pela divina graça. Precisam ser puros de coração e vida, e possuir caráter simétrico. [...]
Todos os meios que possa acumular, mesmo que sejam milhões, não serão suficientes para pagar o resgate de sua alma. Não permaneça na impenitência e incredulidade que [...] anulam os graciosos propósitos de Deus; não force a destruição pela relutante mão divina sobre sua propriedade, nem traga aflição sobre si mesmo.
Quantos há que estão agora tomando um rumo que certamente, em breve, atrairá atos de juízo. Essas pessoas vivem, dia após dia, mês após mês, ano após ano, para os próprios interesses egoístas. Sua influência e meios, acumulados mediante as habilidades e tino dados por Deus, são usados para si mesmos e suas famílias, sem um só pensamento para seu gracioso Benfeitor. Não permitem que coisa alguma retorne ao Doador. [...]
Finalmente, Sua paciência com esses mordomos infiéis se esgota, e Ele faz com que todos os seus projetos egoístas e mundanos cheguem a um fim repentino, para mostrar-lhes que, como ajuntaram para a própria glória, Ele pode espalhar e deixá-los desamparados para resistir ao Seu poder (T5, p. 350, 351).

sábado, 9 de junho de 2012

Refinados Pela Graça de Deus


Não oprimais ao vosso próximo; cada um, porém, tema a seu Deus; porque Eu sou o Senhor, vosso Deus. Levítico 25:17



Vocês estão em perigo de cometer graves erros em suas transações comerciais. Deus os adverte a estarem alerta para não sobrecarregarem uns aos outros. Sejam cuidadosos para não cultivarem a habilidade do trapaceiro; pois isso não suportará o teste do dia de Deus. Perspicácia e cálculos precisos são necessários, pois vocês lidam com todas as classes de pessoas. [...] Que esses aspectos, porém, não se tornem um poder dominante. Sob o devido controle, são elementos essenciais ao caráter; se vocês conservarem diante de si o temor de Deus, e Seu amor no coração, estarão seguros.
É muito melhor renunciar a certas vantagens que poderiam ser obtidas do que cultivar um espírito de avareza, e assim torná-lo uma lei da natureza. A astúcia mesquinha é indigna de um cristão. Fomos separados do mundo pela grande talhadeira da verdade. Nossos maus traços de caráter nem sempre são visíveis a nós mesmos, embora sejam muito evidentes a outros. Mas o tempo e as circunstâncias certamente nos provarão, e trarão à luz o ouro do caráter ou descobrirão o metal inferior. [...]
Todo pensamento baixo e toda ação errada revelam algum defeito no caráter. Esses traços rudes devem ser levados sob o cinzel e o martelo na grande oficina de Deus, e a graça de Deus deve suavizar e polir, antes que possamos ser preparados para um lugar no glorioso templo.
Deus pode tornar esses irmãos [líderes de nossas instituições] mais preciosos “do que o ouro puro e mais” raros “do que o ouro fino de Ofir” (Is 13:12) se eles se submeterem à Sua mão transformadora. Eles devem estar determinados a empreender o mais nobre uso de todas as faculdades e oportunidades. A Palavra de Deus deve ser o seu estudo e guia ao decidirem o que é mais elevado e melhor em todas as situações. [...]
Os mais fracos seguidores de Cristo entraram em aliança com o poder infinito. Em muitos casos, Deus pode fazer pouco com os homens de erudição, porque não sentem necessidade de apoiar-se nAquele que é a fonte de toda a sabedoria; por isso, após uma prova, Ele os põe de lado por homens de talento inferior que aprenderam a confiar nEle, cuja alma é fortalecida pela bondade, verdade e inabalável fidelidade, as quais não se rebaixarão a nada que deixe qualquer mácula na consciência (T4, p. 540, 541).

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Plano Para Evitar a Pobreza


O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das vinhas não podadas. [...] Quando venderes alguma coisa ao teu próximo ou a comprares da mão do teu próximo, não oprimas teu irmão. Levítico 25:11-14




No plano de Deus para Israel, toda família tinha um lar no campo, e terreno suficiente para o cultivo. Assim eram proporcionados tanto os meios como o incentivo para uma vida útil, laboriosa e independente. E nenhuma medida humana jamais suplantou esse plano. A pobreza e a miséria que hoje existem se devem, em grande parte, ao fato de o mundo ter se afastado dele.
Ao estabelecer-se Israel em Canaã, a terra foi dividida entre todo o povo, sendo excetuados apenas os levitas, como ministros do santuário, nessa eqüitativa distribuição. As tribos eram contadas por famílias, e a cada uma destas era concedida, segundo o seu número, uma herança proporcional.
E embora uma pessoa pudesse, por algum tempo, dispor de sua possessão, não poderia vender permanentemente a herança de seus filhos. Quando habilitada a resgatar sua terra, estava em qualquer tempo na liberdade de o fazer. As dívidas eram perdoadas cada sete anos, e no qüinquagésimo, ou ano do jubileu, toda propriedade em terras revertia a seu original possuidor.
“A terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é Minha; pois vós sois para Mim estrangeiros e peregrinos. Portanto, em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra. Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu. Se alguém [...] achar o bastante com que a remir, [...] tornará à sua possessão. Mas, se as suas posses não lhe permitirem reavê-la, então, a que for vendida ficará na mão do comprador até ao Ano do Jubileu” (Lv 25:23-28). [...] Assim cada família era garantida em sua possessão, sendo proporcionada uma salvaguarda contra os extremos, quer da opulência, quer da miséria (CBV, p. 183-185).

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Não Explore o Próximo!


Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva. Deuteronômio 24:17



A Palavra de Deus não aprova nenhum plano que enriqueça uma classe pela opressão e o sofrimento de outra. Em todas as nossas transações comerciais, ela nos ensina a colocar-nos no lugar daqueles com quem estamos tratando, a considerar, não somente o que é nosso, mas também o que é dos outros. Aquele que se aproveitasse do infortúnio de um outro para se beneficiar a si mesmo, ou que buscasse para si lucros por meio da fraqueza ou incompetência de outros seria um transgressor, tanto dos princípios como dos preceitos da Palavra de Deus.
“Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva” (Dt 24:17). “Quando emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás em sua casa para lhe tirar o penhor. Fora estarás, e o homem, a quem emprestaste, te trará fora o penhor. Porém, se for homem pobre, te não deitarás com o seu penhor” (Dt 24:10-12). “Se tomares em penhor a veste do teu próximo, lho restituirás antes do pôr-do-sol, porque aquela é a sua cobertura; [...] em que se deitaria? Será, pois, que, quando clamar a Mim, Eu o ouvirei, porque sou misericordioso” (Êx 22:26, 27). “E, quando venderdes alguma coisa ao vosso próximo ou a comprardes da mão do vosso próximo, ninguém oprima a seu irmão” (Lv 25:14).
“Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida” (Lv 19:35). “Na tua bolsa não terás diversos pesos, um grande e um pequeno. Na tua casa não terás duas sortes de efa, um grande e um pequeno” (Dt 25:13, 14). “Balanças justas, pedras justas, efa justo e justo him tereis” (Lv 19:36).
“Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes” (Mt 5:42). “O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo compadece-se e dá” (Sl 37:21). [...]

O plano de vida que Deus deu a Israel destinava-se a servir de lição objetiva para toda a humanidade. Se esses princípios fossem postos em prática hoje em dia, quão diverso seria o mundo! (CBV, p. 187, 188).

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Prova do Caráter!


Quando, no teu campo, segares a messe e, nele, esqueceres um feixe de espigas, não voltarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão e para a viúva será; para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda obra das tuas mãos. Deuteronômio 24:19



Vi que é pela providência de Deus que viúvas e órfãos, cegos, surdos, coxos e pessoas atribuladas por diversos modos foram postos em íntima relação cristã com Sua igreja; é para provar Seu povo e desenvolver seu verdadeiro caráter. Os anjos de Deus estão observando para ver como tratamos essas pessoas necessitadas de nossa simpatia, amor e desinteressada generosidade. Essa é a maneira de Deus provar nosso caráter.
Se possuímos a verdadeira religião da Bíblia, perceberemos que temos para com Cristo um débito de amor, bondade e interesse, em favor de Seus filhos.[...]
Os dois grandes princípios da lei de Deus são o supremo amor a Deus e amor altruísta ao próximo. Os primeiros quatro mandamentos e os últimos seis dependem desses dois princípios, ou deles provêm. Cristo explicou ao doutor da lei que seu próximo se encontrava na ilustração do homem que viajava de Jerusalém para Jericó e caiu entre ladrões, sendo roubado, espancado e deixado meio morto.
O sacerdote e o levita viram o homem sofrendo, mas seu coração não correspondeu a suas necessidades. Evitaram-no, passando de largo. O samaritano passou por aquele caminho e, quando viu a necessidade de auxílio em que se achava o estranho, não perguntou se era parente, conterrâneo ou da mesma fé; mas pôs-se a trabalhar a fim de ajudar o sofredor, pois havia algo que devia ser feito. Aliviou-o da melhor maneira que pôde, pô-lo sobre a própria cavalgadura e levou-o a uma hospedaria, tomando providências para suas necessidades, por conta própria.
Esse samaritano, disse Cristo, era o próximo daquele que caiu entre ladrões. O levita e o sacerdote representam, na igreja, uma classe que manifesta indiferença até para com os que precisam de sua simpatia e auxílio. Essa classe, apesar de sua posição na igreja, é transgressora dos mandamentos. O samaritano representa uma classe de fiéis auxiliadores de Cristo, que Lhe imitam o exemplo em fazer o bem (T3, p. 511, 512).