sábado, 23 de março de 2013

UMA VIDA SEM LUZ


O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam. Prov. 4:19.




Perverso é aquele que busca seu próprio caminho e insiste em andar nele. Sua vida é tenebrosa e escura. Não há luz. As coisas com ele nunca são claras, vive sempre mergulhado na ambigüidade e na penumbra. Pode até brilhar, mas é um brilho artificial. O combustível que o alimenta é a vaidade, o orgulho e o egoísmo.
O problema do perverso não é somente o que faz, mas essencialmente o que é. Existem sombras no seu interior. Não é capaz de compreender a si mesmo. Vive confuso, nervoso e acaba machucando e tornando infelizes as pessoas que o rodeiam.
O verso de hoje diz que os perversos “nem sabem em que tropeçam”. Não conseguem identificar a causa de seus problemas e, em conseqüência, não encontram solução.
O perverso segue um caminho. Acha que o caminho que escolheu é o melhor. Confia nos seus sentimentos, nos seus conceitos e preconceitos. Endeusa a razão. Na sua vida não há lugar para a fé. Olha aos que exercem a fé como pessoas ingênuas, crédulas demais para viver num mundo de ciência e tecnologia. Mas não é feliz. A escuridão não é símbolo de paz nem de felicidade. As sombras são assustadoras, e uma vida rodeada delas é necessariamente uma vida de medo. Para quem não conhece a Jesus, só existem duas maneiras de enfrentar o medo: Fugir ou agredir. Por trás de uma pessoa agressiva, freqüentemente se esconde uma pessoa medrosa.
Este é um dia de decisão. Todos os dias o são. Viver na luz ou nas sombras. Eis a questão. Viver na luz é ser. Escolher as sombras leva ao não ser. Se você não é, não vive. Sobrevive. Apenas isso, mas a vida que Jesus oferece é muito mais do que isso.
Abra o seu coração a Jesus. Deixe entrar a luz. Ilumine o mundo ao seu redor. Aconteça. Não se satisfaça com ler a história. Escreva-a. Com Jesus é possível.
Enfrente este novo dia com altruísmo porque sua vida está escondida nas mãos de alguém que não conhece derrota. Não siga suas próprias regras. Não escolha seus próprios valores. Seja sensível aos ensinamentos divinos, porque: “O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em que tropeçam.”

segunda-feira, 18 de março de 2013

NO DEVIDO TEMPO!


Em Ti esperam os olhos de todos, e Tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Sal. 145:15.



O tempo de Deus não é o tempo do homem. Infelizmente, na opinião humana. Felizmente, na opinião de Deus. Para entender isso, a criatura precisa atravessar o vale da dor e da frustração aonde a sua teimosia o leva.
No verso de hoje, o salmista menciona a expectativa humana. “Os olhos de todos”, diz ele. Aqui está incluída toda a humanidade. Todos somos assim. Apressados e imediatistas. Queremos que as coisas aconteçam aqui e agora. Talvez porque a vida é curta para realizar tantos sonhos e projetos.
As pessoas descritas pelo salmista não esperam luxo, nem extravagâncias. Apenas alimento. Nada mais básico para a sobrevivência. É muito esperar pelo pão de cada dia? Que tipo de Deus é esse que parece insensível diante das necessidades básicas de seus filhos?
O salmista toma a metáfora da natureza. A natureza ensina a entender a vida.
Alguma vez você observou como o passarinho alimenta os seus filhotes? É um bando de famintos, chorando e disputando o alimento que a mãe traz. Cada um luta pela sobrevivência e trata de tirar o alimento do outro. Darwin diria que, nestas circunstâncias, sobrevive o mais forte. Não é verdade. A mãe pássaro é instintivamente sábia e dá o alimento a cada filhote, no seu devido tempo. Ela não ignora a necessidade de cada um, nem se comove com a impaciência nem com os gritos. O tempo dos filhotes não é o tempo da mãe.
Se você confia em Deus e parte para a batalha e, apesar disso, as coisas não saem como quer, tenha paciência, coloque os olhos em Jesus e espere o tempo dEle. Ele virá. Na hora certa. Nem antes, para que você não se deslumbre, nem depois, para que seus inimigos não caçoem de sua fé. O êxito não é uma meta para você alcançar. É um processo que envolve confiança em Deus, luta, esforço, lágrimas, aparentes derrotas e, acima de tudo, paciência.
Busque hoje os seres que você ama. Diga-lhes quão valiosos são. Anime e encoraje. As pessoas são como um espelho. Se você sorri, elas sorriem; se você fecha o rosto, recebe a mesma imagem.
Antes de sair para os desafios de hoje, diga como o salmista: “Em Ti esperam os olhos de todos, e Tu, a seu tempo, lhes dás o alimento.” Sal. 145:15.

domingo, 17 de março de 2013

SUBIR OU DESCER?

Para o sábio há o caminho da vida que o leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo. Prov. 15:24.




Subir ou descer? Eis a questão! Um gato que vivia com o seu dono no vigésimo segundo andar de um prédio de trinta andares decidiu um dia partir para uma aventura. Aproveitou que a porta estava aberta e começou a descer pela escada. No início, tudo parecia maravilhoso. Nunca tinha experimentado algo semelhante. Ao chegar ao oitavo andar, parou. Estava confuso, enjoado e não sabia se subia ou descia.
Alguma vez você parou para pensar se desce ou sobe? Ou simplesmente corre de um lado para outro tentando encontrar a saída? Outro dia, alguém se queixou: “Não sei o que acontece comigo. Trabalho como um louco, ninguém pode me acusar de preguiçoso, mas não vejo o fruto de meu trabalho!” Já aconteceu isso com você? Será que está confundindo atividade com eficiência? A pessoa sábia não sai de manhã correndo “como um louco”. Ela coloca a vida nas mãos de Deus, revisa o programa de atividades, determina prioridades, organiza o trabalho e parte para a execução.
O trabalho que você tem diante de si pode ser enorme, o sonho que você quer ver realizado pode ser grande. Mas, se você for sábio, não tentará realizá-lo de uma só vez. Entenderá que toda realização grande é um conjunto de pequenas realizações. Um tijolo agora, outro mais tarde. Uma parede hoje, outra amanhã. E, em pouco tempo, você verá o edifício acabado.
A vida é como um prédio. Estabeleça metas e avance destemidamente. Você nunca está sozinho. Jesus está ao seu lado para animá-lo cada vez que as forças parecem abandoná-lo.
Suba. A recompensa sempre se encontra em cima. Descer é fácil. É só parar e já começa a retroceder. O caminho dos sábios nos conduz para o alto. “Embaixo está o inferno”, diz Salomão. Fora das implicações religiosas, embaixo sempre está o inferno, porque nada pode ser mais sufocante do que uma vida medíocre e conformista.
Faça de hoje um dia de vitória. Ame, perdoe; peça perdão, revise seus objetivos e seja feliz porque: “Para o sábio há o caminho da vida que o leva para cima, a fim de evitar o inferno, embaixo.”

terça-feira, 12 de março de 2013

"SEM MEDO DA MORTE"


Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos Seus santos. Sal. 116:15.


Ninguém nasceu para morrer. A morte é uma intrusa na experiência humana. Viemos a este mundo com vocação para a vida, e é por isso que nos revoltamos com a morte. Não aceitamos o paradoxo de viver morrendo, ou de morrer vivendo.
No entanto, começamos a morrer desde que nascemos. Cada dia é um a menos. Uma vida assim não teria sentido a não ser que encontrássemos o segredo da vitória sobre a morte. O segredo existe. O salmista afirma no verso de hoje que a morte – horrenda, terrível e cruel como é – pode ser “preciosa aos olhos do Senhor”.
Qual a mensagem de Deus para você hoje? Por que a morte pode ser “preciosa” aos olhos de Deus? De que morte está falando o salmista, a quem está se referindo?
O texto é claro. Aqui se fala da morte dos santos. Santidade, no sentido bíblico, não significa ser isento de pecado, mas andar com Deus e viver para Ele.
A experiência de santidade é uma experiência de vida diária. É um andar permanente. Você permite que Deus o conduza como o pai conduz o seu pequeno filho. Há ocasiões em que os passos do filho não conseguem acompanhar os do pai. Ele pode até escorregar ou tropeçar, mas não fica caído porque está segurando o poderoso braço do pai. Existe entre eles um relacionamento de amor que não é abalado por nada.
Se você viver essa experiência diária com Jesus, passará a ser uma pessoa santa. E, se porventura a morte o surpreender em alguma esquina, essa morte será “preciosa” aos olhos de Deus, por três motivos: você estará livre das aflições deste mundo, dormirá em paz até a volta de Cristo e finalmente ressuscitará para a vida eterna.
Por que ter medo da morte? A não ser que você esteja longe de Deus, ou Ele não passe de simples teoria para você. Nesse caso, a morte torna-se o fim de tudo; ou, no melhor estilo do raciocínio humano, torna-se um grande “mistério”.
Faça de hoje um dia de companheirismo com Jesus. Tenha certeza de que a morte dos sonhos, dos seres amados, ou dos planos futuros nada é diante da perspectiva de ressurreição, que significa vitória, porque “preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos Seus santos”. Sal. 116:15.

segunda-feira, 11 de março de 2013

A RESPOSTA CERTA!


O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Prov. 16:1.




A revista americana People publicou a história de Jeanne Calments, uma viúva francesa que morava num apartamento localizado no último andar do prédio onde funcionava a fábrica do seu marido. Em 1965, André-François Raffray comprou o apartamento da viúva prometendo pagar quinhentos dólares mensais enquanto ela vivesse. Como a viúva, na época, tinha noventa anos de idade, o comprador pensou que estava fazendo um grande negócio.
Mas o tempo foi implacável com Raffray. Trinta anos depois, em 1995 o comprador morreu de câncer, com 75 anos, depois de ter pago 175.000 dólares. Dois anos depois, os filhos de Raffray continuavam pagando os quinhentos dólares mensais à velhinha que, com 122 anos, ainda parecia que ia viver muito tempo.
No momento em que assinou o contrato, Raffray achou que o seu plano era infalível. Ele pagaria pouco e a velhinha morreria satisfeita recebendo quinhentos dólares mensais. Raffray não sabia que o coração do homem pode fazer planos, mas “a resposta certa vem do Senhor”.
Está você certo de que os seus planos estão sendo construídos sob a direção divina? Se você olhar para a história, verá que impérios ruíram, nações desapareceram e empresas faliram apesar dos planos que seus líderes fizeram para eternizar seu nome. Alexandre, o Grande, tinha conquistado o mundo em seus dias e pensava que ninguém seria capaz de derrotá-lo; no entanto, morreu repentinamente aos 33 anos de idade.
Sabedoria é entender que a criatura depende do Criador, aceitar que existe um Deus no controle de tudo e ter a certeza de que os atos humanos são apenas o desenvolvimento da vontade divina.
Está você triste hoje? As circunstâncias adversas da vida parecem asfixiá-lo? Sente que sua vida até aqui foi improdutiva? Antes de enfrentar os desafios deste dia, olhe para cima, coloque suas mágoas e tristezas nas mãos de Deus, leve a Ele suas feridas abertas, seus sonhos frustrados e seus planos falidos, dizendo: “Senhor, não quero mais viver sozinho porque hoje entendi que ‘o coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor.’”

domingo, 10 de março de 2013

"VITÓRIA INTEGRAL"


Faze-me justiça, Senhor, pois tenho andado na minha integridade e confio no Senhor, sem vacilar. Sal. 26:1.



Você sabe o que o jovem rico e o irmão do filho pródigo têm em comum? A certeza de que suas obras eram o suficiente para agradar o Pai. Ambos dependiam de suas ações. Eles representam muitos sinceros filhos de Deus que lutam para viver uma vida irrepreensível como meio de salvação e não como fruto da mesma. O texto de hoje parece dar respaldo a esse tipo de comportamento, na aparente soberba de Davi ao dizer: “Tenho andado na minha integridade.” Davi era um pobre pecador arrependido que se apoderou da justiça divina a ponto de dizer: “minha integridade”.
Ao olhar para esse texto, me vem à mente a imagem de muitas pessoas que dizem: “Nunca vou conseguir ser um bom cristão. Não posso vencer meus hábitos e vícios. Nunca vou conseguir andar em integridade!” Talvez você viva essa realidade. Luta diariamente para vencer e sente que não consegue nenhum avanço. Foi o que ouvi de Ivan enquanto ele consertava meu relógio: “Não gosto de ser assim. Luto para vencer, mas não consigo!”
A expressão integridade, em hebraico, quer dizer literalmente “coração inteiramente dedicado”. O segredo não é viver uma vida correta como meio de receber o que Deus prometeu. A chave é manter o coração inteiramente dedicado a Deus e confiar nEle sem vacilar. É a confiança em Deus que faz do fraco forte, que levanta o caído e restaura o ferido.
O texto de hoje é uma súplica por justiça. Davi era acusado de traição a Saul, e este procurava matá-lo. A única arma de Davi era a justiça de Deus e essa também é a única arma para vencer o mal que destrói nosso mundo interior. A justiça de Deus é amor, porque Deus é amor. A justiça de Deus levanta o ser humano e restaura nEle a imagem perdida de Deus. A justiça de Deus faz pelo homem o que ele não pode fazer por si mesmo. Não se esqueça disso nas horas em que o assaltar o temor de estar completamente perdido.
Ao iniciar suas atividades, não carregue mais o peso da culpa. Jogue fora a sensação de lutar e nada conseguir. Apodere-se da justiça de Deus. Clame: “Faze-me justiça, Senhor, pois tenho andado em minha integridade e confio no Senhor, sem vacilar.”

sábado, 9 de março de 2013

A ORAÇÃO DOS RETOS!


O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o Seu contentamento. Prov. 15:8.




Certa ocasião, fui procurado por um homem que tinha aplicado meio milhão de dólares num negócio de “fácil rentabilidade”. No começo, tudo marchava bem. Recebeu o dinheiro de volta e o reaplicou por três vezes. No espaço de um ano tinha praticamente duplicado seu capital. Então, vendeu tudo o que tinha e colocou-o no aparente investimento. As coisas, desta vez, não deram certo e ele perdeu praticamente tudo.
Procurou-me com uma proposta. “Se o senhor orar e Deus permitir que eu recupere o dinheiro, darei cem mil dólares como oferta.”
Esse homem não era cristão. Não seguia os princípios bíblicos. Deixou-se arrastar pelo interesse do “ganho fácil”. Deu tudo errado e agora voltava os olhos para Deus, querendo fazer uma troca de favores com Ele.
O provérbio de hoje descreve esse tipo de pessoas. Qualquer sacrifício que provém de um coração independente, rebelde e que segue suas próprias regras é considerado abominável ao Senhor. Não basta o que você sacrifica, por mais que aos olhos dos homens tenha um valor inestimável. O que realmente importa é a motivação. Por que sacrifica o que sacrifica?
“A oração dos retos é o seu conhecimento”, afirma a segunda sentença do provérbio de hoje. Sabe o que Deus está dizendo? Que embora a oração seja geralmente expressa com palavras, a vontade humana de conhecer a Deus é considerada por Ele como uma oração sincera.
Deus nunca deixa de responder à atitude do coração sincero, mesmo que não tenha ainda saído uma palavra da boca. O sacrifício é algo exterior. A vontade de conhecer a Deus e seguir os Seus conselhos é interior. O primeiro é visto pelos homens, a segunda é ouvida e atendida por Deus.
Procure a Deus. Nas horas mais escuras e tenebrosas, busque o conselho sábio do Senhor. Ore. Toda pessoa sábia ora pelo menos quinze minutos diários, a menos que esteja muito ocupada. Se este for o caso, precisa orar o dobro.
Não existe pessoa derrotada em Cristo. Seja sincero no seu relacionamento com Ele e honesto na sua adoração, porque: “O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o Seu contentamento.”

sexta-feira, 8 de março de 2013

SERVIR PARA VENCER


Também escolheu a Davi, Seu servo, e o tomou dos redis das ovelhas. Sal. 78:70.




Davi foi rei, profeta, poeta e guerreiro. No entanto, quando Asafe escreve este salmo histórico, usa o título de “servo de Deus” para referir-se a Davi. “Escolheu a Davi, Seu servo”, narra o salmista.
Qual era a atividade de Davi quando Deus o chamou para ser ungido rei de Israel? Cuidava das ovelhas. Não era apenas um jovem inexperiente, era também um servo. Nada mais. Não títulos. Não tamanho. Não aparência. Não currículo. Apenas servo. Tão insignificante que, quando o profeta pediu a Jessé que trouxesse os seus filhos, este fez desfilar a todos, menos a Davi, por considerá-lo fora de cogitação. Todos teriam alguma chance de ser o novo rei, menos Davi. Para que perder tempo com ele? E, no entanto, você conhece o fim da história. Davi chegou a ser um dos maiores e melhores reis de Israel.
Se você achar que Davi foi chamado porque era pastor de ovelhas, sem títulos, jovem e inexperiente, está errado. Nada do que foi mencionado é virtude. Deus não procura os menos qualificados. Deus procura servos. Pessoas cuja prioridade não é ocupar um cargo, mas servir. Pessoas que se esvaziam de si mesmas para que Jesus possa preencher cada rincão do coração. Vasos limpos de orgulho nos quais o Espírito de Deus possa agir.
O líder com poder, mas sem espírito de serviço, exige respeito. O líder servo administra com sabedoria o respeito que as pessoas lhe oferecem voluntariamente. O mundo seria melhor se o poder do amor e de serviço substituísse o amor ao poder que domina a vida de muita gente.
Dizem que conviver com ovelhas ensina a lição da humildade e da mansidão. Seria por isso que Deus permitiu que Moisés e Davi fossem pastores antes de assumir a liderança do povo?
Devo perguntar-me hoje: O quanto sou servo? Na minha família, no meu trabalho, na comunidade, quanto estou disposto a servir? Esse é um dos segredos da vida feliz. Só uma vida feliz é capaz de tornar felizes as pessoas que a rodeiam.
Antes de reclamar por qualquer circunstância difícil que você esteja vivendo, lembre-se de que Deus “também escolheu a Davi, Seu servo, e o tomou dos redis das ovelhas”.

quinta-feira, 7 de março de 2013

LEVANTE-SE!


Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Prov. 6:9.


Certo dia, Jesus encontrou um paralítico. Pedia esmolas e ficava deitado perto do tanque de Betesda, esperando que alguém o ajudasse a entrar nas águas. Ao vê-lo, Jesus Se compadeceu. O Senhor sempre Se compadece das pessoas paralisadas porque uma vida sem movimento é quase uma vida vegetal. Sonhos, planos, expectativas, tudo acaba em frustração e inércia. Jesus aproximou-Se do paralítico e disse: “Levanta-te, toma o teu leito e anda.” E num instante o homem começou a dar pulos de alegria. Estava curado. Naquele instante a vida começava para ele.
Há muita gente deitada nesta vida. Pessoas que dormem o sono da mediocridade. Gente boa, sincera, que sofre a terrível enfermidade do acomodamento. Pessoas que se escondem atrás do argumento de que nunca tiveram oportunidades, esquecendo-se de que as oportunidades não chegam sozinhas. É preciso ir buscá-las.
Por isso, Salomão pergunta: “Até quando ficarás deitado? Quando te levantarás?” O verbo levantar-se, no original é qûm, que significa, entre outras coisas, acontecer. Acontecimento é um fato, uma realização; portanto, o convite a levantar-se é o convite a acontecer.
À luz do texto de hoje, muitas pessoas não são realizadas pelo simples fato de estarem dormindo, enquanto outras trabalham. “Nesta civilização não existe lugar para o ocioso”, costumava dizer Henry Ford. Eu diria a mesma coisa de outra forma. “Nesta civilização talvez haja lugar para os ociosos. Mas na galeria dos vitoriosos, com certeza não. A vitória é a recompensa do trabalho.”
Mas o ser humano gosta de dourar a pílula. Inventa desculpas. Racionaliza, joga a culpa no governo, no desemprego, na injustiça social, e não aceita o simples fato de que sempre existe trabalho para quem deseja trabalhar.
Não adormeça. Não se amedronte diante dos desafios. Se você hoje está ferido, magoado e sem vontade de lutar, lembre-se de que ao seu lado está Jesus com a mão estendida, disposto a socorrê-lo. Todo dia é uma página em branco para escrever uma nova história. “Até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?”

quarta-feira, 6 de março de 2013

7º DIA - DE ORAÇÃO

HOJE DEVEMOS ORAR PELO PERDÃO DIVINO E HUMANO!


CLAME AO SENHOR PELO PERDÃO QUE ELE LHE CONCEDERÁ MISERICÓRDIA!

"A MISERICÓRDIA DIVINA"


Oh! Tributai louvores ao Deus dos Céus, porque a Sua misericórdia dura para sempre. Sal. 136:26.




A troca de tiros foi fatal. Ou quase. Aquele trágico incidente teria sido o fim de uma carreira de crime e violência que começou quando Humberto era apenas uma criança.
A fama dele tinha-se espalhado por toda a região. Agressivo, cruel, matador. Dizem as conversas que os que têm olho amarelo são os assassinos mais frios e sanguinários. Ele os tinha e, apesar de sua figura miúda, era temido.
Aquela noite, na troca de tiros com a polícia, ele foi atingido na coluna e em outras partes do corpo. Passou vários dias no hospital e, quando saiu, estava condenado a uma cadeira de rodas para o resto da vida.
A revolta tomou conta de seu coração. Era um poço de amargura. Não agredia mais com um revólver na mão. Suas palavras eram facas afiadas que feriam a todos e a tudo.
Foi nessas circunstâncias que o evangelho o alcançou. Eu fui testemunha do seu batismo, enquanto viajava pelo norte do Brasil. Eu o conheci já quebrantado, humilde, simples e manso. Chorava em silêncio ao sair das águas.
“Tem gente que acha que eu aceitei a Cristo porque nunca sairei desta cadeira de rodas”, ele me disse. “E talvez seja verdade. Não sei. Como saber? A única coisa que sei é que Jesus me ama, que Sua misericórdia dura para sempre. Dói-me não tê-lo sabido antes.”
O Salmo 136 repete 26 vezes a expressão: “Porque a Sua misericórdia dura para sempre.” Esse é um salmo de gratidão e louvor. O louvor é fruto da gratidão, e não existe gratidão se você não compreende o valor do presente.
O que teria sido de você e de mim se um dia a misericórdia divina não nos tivesse alcançado? Onde estaríamos? O salmista sabia que palavras humanas jamais poderiam expressar toda a gratidão que sentia. Por isso, num só salmo, louva a misericórdia divina, muitas vezes. Sabe que está longe de dizer tudo o que o seu coração sente e louva, reconhecendo as maravilhas do amor divino.
Seja grato a Deus hoje. Agradecer faz muito mais bem a você do que a Deus. Diga como o salmista: “Oh! Tributai louvores ao Deus dos Céus, porque a Sua misericórdia dura para sempre.”

terça-feira, 5 de março de 2013

O SENHOR DÁ SABEDORIA!


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da Sua boca vem a inteligência e o entendimento. Prov. 2:6.


Quando Jesus esteve na Terra, disse um dia: “Qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem?” Mat. 7:9-11.
Deus está sempre disposto a dar “boas coisas aos que Lhe pedirem”. Tem melhor coisa do que a sabedoria? Tendo sabedoria, você será capaz de conseguir qualquer outra coisa, porque sabedoria é simplesmente a arte de viver e de vencer.
Mas o texto de hoje declara que sabedoria não é algo que o homem fabrica; é uma dádiva divina. É o Senhor quem dá a sabedoria. Você precisa ir a Ele. Todo dia. Cada instante. Sempre. Estar nEle é estar na sabedoria. Viver com Ele é viver com a sabedoria, e o resultado é inteligência e entendimento.
Muitas vezes sofremos por falta de entendimento. Confundimos as coisas. Interpretamos mal as atitudes alheias e nos magoamos sem motivo. Se pudéssemos entender as coisas como realmente são, a vida seria menos complicada e estaríamos em condições de tomar decisões mais acertadas.
Somos humanos demais. Apressados demais. Impulsivos. Agimos quase instintivamente. E fazer isso não é agir. É simplesmente reagir, contestar e ferir gente querida, às vezes. Pessoas que não são culpadas, com freqüência. O pior de tudo é que a dor delas nos dói, nos perturba, nos sufoca, e nós nos perguntamos: Por que machuco as pessoas que amo?
Como viver sem tropeçar? Ou como tropeçar sem cair? Ou como cair sem esmorecer? Vá a Jesus. Ele é a fonte da sabedoria. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Salomão diz que da “Sua boca vem a inteligência.” Esta é uma referência às “Suas palavras”, e elas só podem ser achadas na Bíblia. Eis por que abrir a Bíblia todos os dias é partir para o encontro com o Deus da sabedoria, e meditar nos Seus conselhos é entrar no caminho da prosperidade.
Não se atreva a tomar as decisões que você precisa tomar hoje sem ir a Jesus e suplicar que Ele o guie, porque: “O Senhor dá a sabedoria, e da Sua boca vem a inteligência e o entendimento.”

segunda-feira, 4 de março de 2013

INOCENTES OU CULPADOS?


Salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres. Sal. 124:7.





Ela era jovem e linda. Não devia ter mais de dezesseis anos. Jovem demais para chorar. Adulta de menos para enxergar as trapaças da vida.
“O que o senhor me aconselha? Hoje à tarde meu namorado bateu em mim, diante de muita gente”, disse ela chorando. “Eu sei que devo deixá-lo, mas gosto dele.”
Ela não precisava de nenhum conselho. Lutava consigo mesma. Com os seus sentimentos. Enganava-se ao justificar que aquilo tinha sido apenas um “momento de raiva”, mas que no fundo ele era bom.
Nosso próximo encontro aconteceu dezessete anos mais tarde. Não era mais jovem, nem linda. Estava destruída pela dor e o sofrimento que carregara como uma cruz ao longo de anos. Agora já estava separada do marido que, por muitas vezes, a golpeara.
Dizer o quê? Que ela sabia o que a esperava se levasse adiante aquele relacionamento? Seria cruel. Para que abrir mais as feridas que havia tanto tempo sangravam?
No verso de hoje, o salmista louva o nome de Deus por Suas obras de justiça e libertação. Jesus veio a este mundo e quebrou o laço que nos amarrava. Esses laços não são apenas exteriores. As verdadeiras arapucas estão dentro de nós mesmos, e não queremos reconhecê-las.
Com freqüência, dizemos que fomos enganados. Consideramo-nos vítimas. Os culpados de nosso sofrimento quase sempre são “os outros”. Enquanto não nos livrarmos dessa maneira ingênua de pensar, dificilmente seremos felizes. O poder do evangelho não se revela apenas nos fatos extraordinários que Jesus pode fazer com os nossos inimigos externos, mas no que Ele está disposto a fazer dentro de nós mesmos.
Jesus veio libertar-nos da “ingenuidade”. Ele chega à nossa vida para abrir os nossos olhos, a fim de que possamos ver a realidade da vida e paremos de “fazer de conta”, enganando-nos e iludindo-nos por vontade própria.
Este é o valor do ensinamento bíblico. Tira o véu, ilumina o caminho, abre a janela do coração escuro para que entre a luz e tomemos decisões e tenhamos atitudes sábias.
Basta de nos sentirmos vítimas, porque “salvou-se a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros; quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres”.

domingo, 3 de março de 2013

SÁBIOS OU NÉSCIOS?


Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição. Prov. 1:32.




Um garoto de mais ou menos três anos de idade gritava desesperado dentro do avião, enquanto o pai tentava acalmá-lo.
“Não quero morrer. Este avião vai cair, eu não quero morrer.” Depois, o pai explicou o que acontecia para os outros passageiros que contemplavam a cena sem entender. O filho tinha assistido a um filme em que o avião caía. O menino ficara tão impressionado que confundiu a ficção com a realidade.
A verdade é que ninguém em sã consciência deseja morrer. O ser humano foi criado com vocação para a vida. A morte é uma experiência estranha ao plano original de Deus.
No texto de hoje, no entanto, o sábio Salomão apresenta a morte como destino inevitável de muita gente. Ele não fala apenas da morte física. Refere-se a algo espiritual e de conseqüências eternas. Na segunda parte do texto, Salomão define a morte como perdição.
Quem são essas pessoas que se dirigem a um destino tão triste? O autor de Provérbios os chama de “néscios” e “loucos”. Ser néscio é antônimo de sábio. Enquanto os sábios caminham para a vida, os néscios dirigem-se para a morte.
O pior de tudo é que eles não sabem disso. Não têm consciência do perigo em que vivem. O texto afirma que eles têm a “impressão de bem-estar”. Prov. 1:32. Mas finalmente eles serão mortos por seu “desvio”.
Em algum momento, se desviaram do caminho que conduz à vida. Hoje, andam tranqüilos, tendo a “impressão de bem-estar”, mas a Bíblia declara que não basta “achar”. Você vê a tolice de confiar nos “próprios sentimentos”?
No verso seguinte, Salomão apresenta uma maneira de viver mais sensata. “O que Me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal” (Prov. 1:33), afirma ele. Dar ouvidos a quê? Aos conselhos divinos. E eles só podem ser achados na Palavra de Deus.
Antes de partir para as suas atividades diárias, hoje, pergunte-se: “Aonde estou indo? O caminho que estou seguindo é o caminho que eu acho correto ou é a estrada que Deus estabeleceu para mim?” Isso é vital, porque “os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição”.

sábado, 2 de março de 2013

O CETRO DOS ÍMPIOS


O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniqüidade. Sal. 125:3.




Cansei de ser bom.” Foi a explicação que o homem deu ao ser apanhado em flagrante delito. A notícia correu como uma bomba na fábrica, porque ele era um empregado considerado modelo entre os quase 500 trabalhadores da empresa. O verso de hoje explica isso. A atitude dos ímpios é tão grosseira, descarada e impune que o justo corre o perigo de “estender a mão à iniqüidade”.
O salmista fala do “cetro dos ímpios”. Por que o cetro? Os reis usam o cetro como símbolo de sua realeza, poder e soberania. Neste mundo de pecado, de algum modo os ímpios governam e exercem o poder. Consideram-se reis. Sentem-se acima de qualquer lei. Eles a burlam ou a compram. Subornam consciências, condenam o inocente e “explicam” seus atos de maldade.
Deus promete que essa situação “não permanecerá”. Você entende o sentido de permanência quando olha para os montes. Eles são permanentes e parecem eternos. As nuvens passam, as árvores nascem, crescem e morrem, as gerações se seguem umas às outras, mas os montes permanecem no mesmo lugar.
“O cetro dos ímpios” não será como os montes. Uma pessoa sem Deus e sem escrúpulos pode conseguir dinheiro, fama, poder e honra. Mas tudo é como nuvem. Hoje é, e amanhã não é mais.
Hoje pode parecer que o mal vence o bem. Mas sempre existe um depois, em que a justiça prevalecerá. Isto não é apenas promessa, é realidade. Se você fizer uma retrospectiva da história, verá como reis, nações e impérios que se consideravam indestrutíveis ruíram um dia, e hoje não restaram nem os cacos.
Portanto, continue lutando e enaltecendo valores nas suas atitudes diárias. Não tema ser considerado um sonhador ou idealista. Não tenha inveja da “prosperidade” dos homens sem Deus.
Seja justo. Busque diariamente forças em Jesus. Não permita que a injustiça dos homens traga amargura ao seu coração. Valorize as coisas simples e que duram para sempre, porque: “O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniqüidade.”

sexta-feira, 1 de março de 2013

A ARTE DE VIVER


Então, Me invocarão, mas Eu não responderei; procurar-Me-ão, porém não Me hão de achar. Prov. 1:28.



O livro de Provérbios é o convite divino para viver uma vida sábia. Sabedoria não é, como muitos imaginam, uma forma avançada de conhecimento. Quando eu era garoto, admirava muito um professor a quem os alunos consideravam sábio. Olhávamos para ele como se tivesse algum tipo de segredo que lhe permitisse guardar dentro de si verdades enigmáticas que pouca gente conhecia. Evidentemente, esta era uma visão mística da sabedoria.
Para Salomão, a sabedoria não envolve mistério, nem se limita a uns poucos “privilegiados”. Nos provérbios encontramos a palavra sabedoria repetida 40 vezes, e em todos os casos se refere à “arte de viver”.
Deus quer que Seus filhos saibam viver. Esta é a única maneira de ser feliz. O “saber” envolve aprendizagem, e a vida é a escola onde Deus ensina ao ser humano a maneira prática de entender como funciona o mundo. O segredo da felicidade não é apenas um assunto de conhecimento intelectual; mas, acima de tudo, a maneira como você usa essa teoria.
No provérbio de hoje, vemos o final da história. Pessoas que ao longo da vida foram chamadas por Deus para serem sábias e viverem uma vida feliz, rejeitaram o convite divino. Anelavam uma vida vitoriosa, mas tentaram achá-la do seu jeito, andando nos seus próprios caminhos e sem prestar atenção às recomendações divinas.
Resultado: A vida passa, as pessoas envelhecem e descobrem que nunca foram felizes. Então, procuram em desespero o que tantas vezes rejeitaram. “... Me invocarão, mas Eu não responderei”, diz o Senhor. Não é revanchismo de um Deus zangado, é apenas a descrição de uma situação real. As pessoas que buscam e não acham, são pessoas que buscam por motivações erradas. Não há sinceridade na sua busca. O problema não é o fato de que Deus não as ouve, mas o coração rebelde que se endureceu por rejeitar constantemente o convite de Deus..
Hoje é o dia. Agora é o momento de dizer sim, porque chegará o dia quando: “... Me invocarão, mas Eu não responderei; procurar-Me-ão, porém não Me hão de achar”.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

'NÃO SE CANSE DE SEMEAR'


Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes. Sal. 126:6.


Semear é um ato de entrega e de fé. Você entrega a semente. Coloca-a no seio da terra, na esperança de que um dia colherá os frutos. No início, não vê nada. Se abrir a terra, observará o grão quase morto, aparentemente apodrecido. Como imaginar que dali pode brotar a vida?
Semear é um ato de entrega porque você renuncia a uma semente boa, seleciona o melhor grão, desprende-se dele, não o guarda para si, investe. Semear é um ato que envolve dor e lágrimas, trabalho e ação. É preciso andar – afirma o salmista – e chorar.
A alegria e o júbilo vêm depois com os frutos. É possível até que você nunca os veja, mas alguém os desfrutará.
O sonho do meu pai era dar a volta ao mundo, viajar, conhecer outros países, pessoas e culturas. Quando eu era pequeno, o vi estudando inglês, porque segundo ele “quem fala inglês, fala todas as línguas do mundo, porque o inglês é universal”.
Meu pai morreu sem nunca ter saído do seu país. Foi-se consumindo como uma vela, lentamente, semeando seus sonhos no coração dos filhos.
Semeou. Plantou. Ensinou os filhos a olhar para o alto e sonhar. Hoje descansa em Cristo. Não sabe mais o que acontece debaixo do sol. Mas, se pudesse ver, com certeza se alegraria observando um dos seus filhos de país em país, de cultura em cultura, no cumprimento de sua missão. Com certeza, “seus feixes” são abundantes.
Não tenha medo de semear. Não se poupe. Gaste-se. Consuma-se. Cumpra sua missão. É possível que ninguém o compreenda. Quem sabe o seu retorno imediato seja apenas canseira, suor e lágrimas. Mas continue semeando.
Olhe para o coração de seus amados e plante esperança e confiança em Deus. Ensine valores e princípios de vida, embora às vezes tenha a impressão de estar nadando contra a corrente.
Haverá ventos contrários. Surgirão tormentas. Você achará terreno duro, espinhoso e pedregoso. Muitas vezes, sentirá que está semeando em vão. Mas continue, porque semear dá sentido à vida, e uma vida sem sentido é uma vida sem alegria. Lembre-se: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"SALVAÇÃO PELA INSTRUÇÃO"


Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. Prov. 4:13.


Aquele dia podia ter sido o último de minha vida. Pela graça divina, havia uma árvore que crescia no barranco do rio e segurei-me num galho. Foi uma luta desesperada. Estava cansado, quase sem forças, mas sabia que se soltasse o galho a correnteza me levaria em direção da morte.
Deus usou um grupo de jovens índios para me salvar. Deus sempre está pronto a auxiliar o filho que não tem mais forças. Nunca se esqueça disso.
Ao escrever a meditação de hoje, lembrei-me desse incidente por uma razão. No hebraico, a palavra hachazel significa literalmente “segurar com força”.
O texto afirma que a vida é um constante enfrentar perigos, e que a árvore salvadora é a instrução divina. “Retém a instrução e não a largues”, é o conselho do sábio. Embora você sinta que não tem forças, apesar de achar que não funciona, mesmo quando todo mundo o considerar ingênuo por acreditar num livro tão antigo, retenha a instrução e não a largue, porque disso depende a sua vida.
Não é fácil acreditar nos conselhos bíblicos quando se vive num mundo racionalista como o nosso. As pessoas buscam desesperadamente uma filosofia de vida que apóie a liberdade dos instintos. Mas estes não são confiáveis. Precisam ser direcionados, e o instrumento que Deus tem para isso é chamado de instrução.
A instrução divina não está limitada pelo tempo nem pela cultura. Os princípios da honestidade, fidelidade, verdade, respeito pela vida e outros, são eternos e imutáveis. Mas como respeitar esses princípios num mundo em que honestidade é sinônimo de tolice, e fidelidade é confundida com ingenuidade? Como defender a verdade numa sociedade governada pela mentira e onde tudo é relativo?
Salomão apresenta esses princípios como a árvore salvadora na encosta do rio. Você precisa se agarrar a ela com todas as suas forças, se não quiser ser arrastado pela correnteza de uma vida sem substância.
Atreva-se a ser diferente. Defenda os seus valores. E hoje, antes de iniciar as suas atividades, repita várias vezes o conselho bíblico: “Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.”

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

EM QUEM CONFIAR?


Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus. Sal. 20:7.





Na década de cinqüenta, Hollywood endeusou um jovem ator que, com uma combinação extraordinária de talento e beleza, foi indicado ao Oscar, quatro vezes consecutivas. Seu nome: Marlon Brando. No mês em que escrevo esta meditação, Brando encerrou o último capítulo de sua vida numa situação deprimente.
Patologicamente obeso e psicologicamente desequilibrado, a famosa estrela de outros tempos morreu no apartamento de um só quarto, sujo e dilapidado, escondendo suas duas estatuetas do Oscar dos credores que corriam atrás de uma dívida de quase 20 milhões de dólares.
Sua vida familiar tinha sido um desastre. Em 1990, seu filho Christian matou o namorado da irmã Cheyene e enfrentou um julgamento marcado por insinuações de incesto. Cinco anos mais tarde, Cheyene cometeu suicídio.
Houve momentos em que o excêntrico ator teve todo o dinheiro que quis. Bebeu e comeu do bom e do melhor. Torrou a fortuna e só encontrou refúgio numa ilha que comprou no Taiti. A realidade é que nunca teve paz. O dinheiro, o poder, e a fama não foram capazes de preencher o vazio enlouquecedor de seu triste coração.
O salmista Davi expressa isso no texto de hoje. Tudo o que você tocar, ver e possuir são miragens enganosas. Embora muitas vezes o ser humano não queira aceitar, é basicamente espiritual. E só pode ser feliz quando construir sobre o Senhor Jesus, a fonte da verdadeira paz e realização. Pena que, para entender isso, a pessoa precisa chegar a um ponto em que não sabe mais para onde ir, nem o que fazer. Olha para todos os lados buscando uma saída e só encontra sombras que o deixam cada vez mais confuso. Desespera-se, chora e busca inutilmente uma razão para estar vivo. O pior de tudo é que ninguém conhece sua angústia, porque ela habita no recôndito da alma.
Há momentos em que você se sente vazio? Tudo o que consegue não o satisfaz? Você corre e corre e não sabe exatamente atrás do quê? Antes de iniciar o dia, pense: “Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus.”

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O SENHOR AMA OS JUSTOS!


O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. Sal. 146:8.


No verso de hoje, encontramos três ações: abrir, levantar e amar. Aqui está a receita para sair do fundo do poço. As três ações são realizadas pelo Senhor. Só depois que Deus age, o ser humano está em condições de andar.
O verso apresenta uma pessoa abatida, triste e desanimada. O abatimento é o extremo do cansaço. A pessoa abatida não tem mais vontade de lutar.
Na opinião do salmista, o Senhor é especialista em levantar pessoas que se encontram nessa situação.
A primeira reação da pessoa deprimida é desconfiar do amor de Deus. “Por que acontece só comigo?”, ela se pergunta. “Onde está Deus, que não vê o meu sofrimento?” Sentir que Deus não a ama parece ser o calmante para a sua dor. Por isso, o salmista apresenta o amor de Deus como a receita para sair desse estado. Esse é o ponto de partida para a restauração. Ser tirado da cova em que o ser humano cai, geralmente, por causa de decisões erradas, não é um direito que ele pode exigir. É só devido ao amor de Deus.
A terceira ação divina mostra a maneira como o Senhor liberta o homem. “Abre os olhos aos cegos”, diz o salmista. Na maioria das vezes, a solução para todos os problemas está em nossas mãos, e não as enxergamos porque a incredulidade, a dúvida e o desespero cegam a visão.
“Afogar-se num copo d’água” é fácil quando a luta só tem como recurso a energia humana, a ciência ou a tecnologia. Tudo tem lugar na batalha da vida, quando a confiança é depositada em alguém que está acima das forças humanas.
O drama que você está vivendo hoje, na sua vida profissional, emocional ou familiar, tem saída. Não deixe que a dúvida o visite. Deus o ama, mesmo que você não sinta. Peça que o Senhor abra os seus olhos, e encare as dificuldades sabendo que não está só.
Pouca gente atravessou tantos momentos de angústia e temor como Davi. Dificilmente alguém foi vítima de tantas intrigas e perseguições por parte de seus inimigos. Apesar disso, ele sempre confiou no Senhor e disse: “O Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos.”

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CUIDADO COM QUEM ANDAS


Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés. Prov. 1:15.



A notícia me surpreendeu. Conhecia bem aquela pessoa, e sabia que ela não seria capaz de fazer aquilo de que estava sendo acusada. E assim foi. O tempo provou a sua inocência. Meses depois me encontrei com ela acidentalmente e, chorando, ela me disse: “Deus fez justiça comigo. Mas, com tudo isto, aprendi uma grande lição: Nunca deveria ter andado com as pessoas que realmente cometeram aquele delito.”
O conselho divino de hoje é justamente este: “Não te ponhas a caminho com eles.” Quem são eles? O sábio Salomão os chama de pecadores, e adverte: “Se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas ... porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue.” Versos 10, 11 e 16.
A expressão “pôr-se a caminho”, no original hebraico é halak, que significa andar; não apenas no sentido de se movimentar, mas também de se comportar.
As pessoas que não temem a Deus andam desnorteadas. A Bíblia chama a esse tipo de pessoas de “pecadores”. Originalmente, quer dizer “aqueles que erraram o alvo”. Não sabem para onde vão porque na realidade nem sequer sabem o que querem. Seguem a lei do menor esforço, deixando-se levar pela correnteza dos seus instintos. E se alguém faz somente o que sua natureza pede, vai acabar andando no caminho do mal.
Andar constantemente com pessoas que não edificam envolve dois perigos. O primeiro é acabar fazendo o que elas fazem e perder o rumo da vida. O segundo é ser confundido com elas.
Enquanto você viver neste mundo, será impossível isolar-se. Não é esse o tipo de vida que Deus quer para você. O cristão deve ser uma pessoa aberta para relacionar-se com todo tipo de gente. Mas uma coisa é relacionar-se por força das circunstâncias, e outra é juntar-se deliberadamente com pessoas que, mais cedo ou mais tarde, acabarão destruindo sua vida.
Por isso, hoje, lembre-se do conselho de Salomão: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés.”

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"A ALIANÇA DE DEUS"


Se os teus filhos guardarem a Minha aliança e o testemunho que Eu lhes ensinar, também os seus filhos se assentarão para sempre no teu trono. Sal. 132:12.



Uma aliança é um contrato entre duas partes. Há obrigações e privilégios. O não cumprimento de uma das partes libera a outra de qualquer compromisso.
No verso de hoje, Deus atribui a Si a possessão da aliança. “Minha aliança”, diz. Na Bíblia, encontramos inúmeras alianças entre Deus e o Seu povo. São promessas condicionais. Deus promete algo e estipula a condição. O descumprimento por parte da criatura desobriga Deus de Sua promessa.
A diferença entre um contrato frio e uma aliança é o amor. Num simples contrato, ambas as partes têm interesses particulares. Ambas serão beneficiadas. Na aliança entre Deus e os homens, só existe um beneficiário: a criatura.
Nada pode fazer o homem em favor de Deus. Deus é Deus. Foi, é e seguirá sendo pela eternidade. Acredite eu ou não, aceite eu ou não, Ele continua sendo Deus. A minha rejeição da aliança não afeta Sua existência. Quando eu aceito as condições, a pessoa beneficiada sou eu.
No verso de hoje, o salmista expressa a vontade de Deus. A única coisa que Ele espera da humanidade é que “guarde a aliança”. Ela é o símbolo do relacionamento de amor entre ambos.
Se um esposo ou esposa tira a aliança do dedo e a joga de lado, está declarando que o amor entre eles acabou. O casamento está desfeito e cada um partirá para o seu lado.
É exatamente isso que o ser humano faz com Deus cada vez que não guarda a aliança. No verso de hoje, a promessa é extensiva aos filhos. Existe muita dor e sofrimento que não tem explicação. Mas, às vezes, isso é conseqüência de decisões e atitudes erradas das gerações passadas.
Hoje é um dia de repensar atitudes. Ninguém vive para si e nem morre para si, declara Paulo. Qualquer decisão que eu tomar hoje terá conseqüência para mim, para meus filhos e para os filhos dos meus filhos.
Por isso, hoje, antes de iniciar este dia de atividades, vale lembrar o que Deus disse: “Se os teus filhos guardarem a Minha aliança e o testemunho que Eu lhes ensinar, também os seus filhos se assentarão para sempre no teu trono.”

domingo, 3 de fevereiro de 2013

TESOUROS DA IMPIEDADE!?


Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte. Prov. 10:2.



Vale a pena ser honesto? No dia em que escrevo esta meditação o Brasil ficou estarrecido com a notícia de um juiz de futebol que recebera dinheiro para “entregar” algumas partidas. A cena que a TV mostrou foi dramática. Olhos lacrimejantes, pesar e vergonha. Mais dramática ainda foi a declaração que ele fez: “Não compensou ter trazido tristeza e vergonha para minha família, por causa do dinheiro.”
Um comentarista disse algo que reflete a cultura de nossos dias: “A tragédia dele foi ser descoberto. Se não o fosse, claro que teria compensado. Dinheiro nunca faz mal.”
Já percebeu como o dinheiro fascina? Do ponto de vista bíblico, não existe nada de errado com o dinheiro. Entre as bênçãos da prosperidade prometida por Deus, está incluído o dinheiro. Não tenha medo de trabalhar, poupar e fazer dinheiro. “Minha é a prata, Meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ag. 2:8. Ele está pronto a entregar tudo isso nas mãos dos Seus filhos.
O problema é que na maioria das vezes o fazer dinheiro exige tempo e trabalho, e a natureza humana é imediatista. Não gosta de esperar, ignora que nada se constrói de um dia para outro. Então aparece a senhora insensatez com suas promessas fascinantes, vestida de muitas roupagens: desde o assalto à mão armada, até o furto, suborno, chantagem, calote ou o engano.
A declaração bíblica de hoje é: “Os tesouros da impiedade de nada aproveitam.” Não valem a pena as noites de insônia de uma consciência culpada; nem a vergonha e o escândalo que destroem a família quando a pessoa é descoberta; nem sequer o cinismo ridículo de alguém que endureceu a consciência e nega tudo.
A segunda parte do texto diz: “Mas a justiça livra da morte.” Que justiça é essa? Andar nos caminhos da prosperidade autêntica. Pode exigir mais tempo. Mas, em compensação, “livra da morte”, do desespero, da angústia, da ansiedade e do pânico que se apodera da pessoa quando está prestes a ser exposta.
Que Deus abençoe hoje o fruto de seu trabalho. Que tudo que você tocar seja abençoado. Que seus planos sejam prosperados. Enfrente a luta do dia com essa certeza no coração, e lembre-se: “Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte.”

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

"DUAS MULHERES"


As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável. Prov. 9:17.


A mente do homem que não anda nos caminhos de Deus trabalha de um modo estranho. Busca prazer e encontra dor, corre atrás da alegria e só acha tristeza. Ele pensa que as coisas são agradáveis unicamente quando trazem o sabor do proibido. As águas, para serem doces, precisam ser roubadas; e o pão, para ser agradável, deve ser comido às ocultas.
O proibido, no entanto, é como o cavalo de Tróia: deslumbrante, massageia o ego, inflama as paixões humanas. Só que, ocultas dentro dele, estão a vergonha, a miséria e a morte.
No capítulo nove do livro de Provérbios, encontramos duas mulheres à beira do caminho disputando a atenção dos homens. É uma alegoria da sabedoria e da insensatez. A primeira convida as pessoas para a vida. O segredo da vida consiste em andar nos caminhos estabelecidos por Deus.
A segunda é a mulher louca ou insensata. Ela também convida as pessoas, oferecendo águas roubadas e pão comido às ocultas. Água é sinônimo de vida. O deserto é terra de morte porque não tem água. A semente brota por causa da água. Os campos florescem porque recebem água. A mulher louca oferece água. Água roubada. Vida roubada não é vida. Prazer roubado não é prazer. Felicidade “desfrutada às ocultas”, não é felicidade.
A criatura descobre isso com dor. Quando já é tarde. Quando a família foi destruída, a dignidade enxovalhada e os valores deteriorados.
O pão é alimentação básica e indispensável; não envolve nada de extravagância nem luxo. Quando é comido às ocultas, pode ser agradável na hora, mas depois deixa o sabor amargo da insatisfação. Você come e come e não se farta. Busca e busca e nunca acha. O coração está sempre vazio.
A mente natural do homem é estranha. Oculta-se. Ele não deseja ser visto. Mas a sua atitude insensata, mais cedo ou mais tarde, o expõe à vergonha pública.
Nada melhor do que viver às claras. Com transparência e verdade. Viva hoje desse modo. Ouça a voz da sabedoria e não preste atenção à voz da sedução, mesmo que esta grite nos caminhos: “As águas roubadas são doces e o pão comido às ocultas é agradável.”