quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Coração Puro"

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Mat. 5:8.


"A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura." Tia. 3:17. Na cidade de Deus não entrará coisa alguma que contamine. Todos quantos houverem de ser seus moradores, hão de se ter tornado aqui puros de coração. A pessoa que está aprendendo de Jesus manifestará crescente desagrado pelas maneiras descuidosas, pela linguagem indecente e pensamentos vulgares. Quando Cristo habitar no coração, haverá pureza e refinamento de idéias e maneiras.
Mas as palavras de Jesus: "Bem-aventurados os limpos de coração" (Mat. 5:8), têm um mais profundo sentido – não somente puros no sentido em que o mundo entende a pureza, livres do que é sensual, puros de concupiscências, mas fiéis nos íntimos desígnios e motivos da alma, isentos de orgulho e de interesse egoísta, humildes, abnegados, semelhantes a uma criança. ...
Os limpos de coração vêem a Deus em uma nova e mais carinhosa relação, como seu Salvador; e ao passo que Lhe distinguem a pureza e a beleza do caráter, anelam refletir a Sua imagem. Vêem-nO como um Pai ansioso de abraçar um filho arrependido, e o coração enche-se-lhes de indizível alegria ...
Os limpos de coração percebem o Criador nas obras de Sua poderosa mão, nas belas coisas que enchem o Universo. Em Sua palavra escrita, lêem em mais distintos traços a revelação de Sua misericórdia, Sua bondade e Sua graça. As verdades ocultas aos sábios e entendidos, são reveladas às criancinhas. A beleza e preciosidade da verdade... estão sendo constantemente desdobradas aos que experimentam um confiante e infantil desejo de conhecer e cumprir a vontade de Deus. ...
Os puros de coração vivem como na visível presença de Deus durante o tempo que Ele lhes concede neste mundo. E também O verão face a face no estado futuro, imortal, assim como fazia Adão quando andava e falava com Deus no Éden. "Agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face." I Cor. 13:12. – O Maior Discurso de Cristo, págs. 24-27.

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