sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Profecias Condicionais!

No momento em que Eu falar acerca de uma nação ou reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual Eu falei, também Eu Me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. Jeremias 18:7, 8


Muitas profecias, concertos, promessas e ameaças encontradas na Palavra de Deus são condicionais, quer a condição esteja explícita ou não. O seu cumprimento está condicionado à reação do homem às ordens divinas.


Assim, promessas de bênçãos podem não se cumprir para uma nação ou indivíduo desobedientes. E profecias de punição não são executadas contra os que se arrependem. Esse princípio se acha claramente enunciado em Jeremias 18:7-10.


A profecia condicional mais conhecida é contra Nínive. Jonas, depois de fazer uma viagem submarina que não estava em seus planos, finalmente chegou a Nínive.


E não chegou lá com uma mensagem de arrependimento, mas de condenação: Mais 40 dias e Nínive será destruída. Ele não ofereceu oportunidade de salvação. Não fez nenhum apelo ao arrependimento, porque pensava não haver mais escape para os ninivitas. Ele não pensou que, se Deus estivesse decidido a destruir a cidade de qualquer maneira, fosse qual fosse a reação do povo, não precisava ter enviado um profeta lá só para dizer isso. Deus simplesmente mandaria descer fogo do céu, como fez com Sodoma e Gomorra, e pronto! Se Ele mandou o profeta anunciar a destruição é porque desejava dar uma última oportunidade de arrependimento.


E nós sabemos o resultado: a cidade inteira se arrependeu. Como consequência, também “Deus Se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3:10).


Outro exemplo de profecia não cumprida é a de que o rei Ezequias morreria em breve, vítima de sua doença. Ele voltou o rosto contra a parede, chorou muito, orou e então Deus mudou o que havia predito. Mandou o profeta Isaías de volta, para dizer ao rei que Deus ouvira sua oração, vira suas lágrimas, e que ele seria curado e viveria mais quinze anos (2Rs 20:1-6).


Estes são apenas alguns exemplos. Muitas promessas divinas são como um contrato entre Deus e o homem. Se o homem não cumpre sua parte, Deus fica desobrigado de cumprir a Sua. Vamos fazer o que nos compete, para que Ele cumpra Sua parte nas promessas feitas a nós, como indivíduos ou como igreja.

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