quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Bênçãos!!!

NEle o meu coração confia, nEle fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico O louvarei. Salmo 28:7


Nesta sexta-feira, tentei colocar em dia todas as coisas que planejara fazer na semana anterior e não tinha feito. Então, me lembrei de haver dito a Rose que lhe faria uma visita. Pouco tempo antes, quando eu havia ido à festa dos seus 90 anos, foi anunciado que ela se mudaria para Atria, um lar de idosos. Isso entristeceu o evento, já que ela gostava muito de sua casa espaçosa, de dois pisos, cheia com as lembranças de sua longa vida.


Rapidamente peguei dois livros em francês e saí, lembrando-me de que ela dissera que me receberia às 14h. Lá estava ela à minha espera, com Bonnie, sua cachorra policial de 12 anos de idade. Rose me contou que Bonnie se havia adaptado melhor do que ela; afinal, todas as outras pessoas do residencial a apreciavam muito. Fomos andando devagar até seu quarto, já que agora Rose usa uma bengala. Fiquei contente com o tamanho do apartamento e feliz por ver ali o seu piano, a um canto do grande quarto. Ela, radiante, contou que estava recebendo aulas de piano. Sentou-se a seguir e tocou duas peças para mim. Eu também estava estudando piano e fiquei impressionada com a habilidade dela.


Nosso grande ponto em comum, porém, era o interesse pelo idioma francês. Nós nos havíamos conhecido numa aula de francês, vários anos antes. Ela estudara francês na faculdade e, de alguma forma, conservara o contato com o idioma. Seu grande desejo sempre fora conhecer Paris. Mas, não importava – ela continuava gostando da língua. Lemos juntas, revezando-nos e traduzindo enquanto líamos. Ela tem uma pronúncia soberba, como se tivesse nascido na França. Esse era o meu ponto fraco, e nos divertimos durante a leitura.


Conversamos sobre nosso interesse em arte e sobre como procuramos expressar-nos por meio dela. “Você precisa vir aqui, e faremos uns desenhos no jardim”, disse ela. Concordei. Mas chegara o momento de ir embora. Ela ainda disse: “Ah, preciso mostrar-lhe o tricô que estou fazendo. Sou canhota, mas estou aprendendo a fazer tricô com a mão direita.” E me mostrou um cachecol verde que estava em andamento, com umas 100 carreiras perfeitamente tricotadas. “Tenho uma boa professora, e ela me manda refazer os pontos quando cometo algum erro”, acrescentou.


Rose me abraçou e disse: “Você me alegrou o dia.” Eu, porém, é que saí inspirada. Não nos esqueçamos de expressar nosso agradecimento a Deus pelo desejo e a capacidade de apreciar as bênçãos de cada dia, que Ele nos dá.


Dessa Weisz Hardin

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