domingo, 28 de novembro de 2010

"Desvendando o Mistério de Romanos 8:28"

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. Romanos 8:28


Ao explorar atentamente Romanos 8:28, Jeris Bragan entendeu que havia três itens a serem abordados: (1) Eu me enquadro nos planos de Deus? (2) Eu realmente amo a Deus? (3) Haveria algo de “bom” em minha situação?


Embora não soubesse os detalhes dos planos de Deus para sua vida, ele estava disposto a se enquadrar. Em segundo lugar, ele tinha tanta certeza de que amava a Deus como à sua própria família.


O terceiro item é que era o problema. Ele reconhecia que Deus havia abençoado sua vida de várias maneiras. Mas isso era tudo? Ele sentia que havia algo mais, mas não conseguia descobrir o que era.


Vários meses se passaram até que ele pudesse se debruçar sobre os problemas filosóficos e teológicos que Romanos 8:28 lhe apresentavam. Mas o mistério só começou a ser solucionado quando ele ligou o verso 28 com o 29: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”


Ele leu o texto dezenas de vezes antes que o seu significado finalmente quebrasse suas ideias preconcebidas sobre como Deus faria as coisas cooperarem para o seu bem. Ele queria que esse “bem” fosse do seu jeito. O bem seria sua libertação da prisão, a recuperação do seu nome, o direito de estar com a família e os amigos, a oportunidade de trabalhar e escrever num ambiente sem estresse. Esse seria o bem máximo.


“Mas Deus vê o nosso bem maior em termos radicalmente diferentes. Parafraseando o texto, seria assim: ‘Todas as coisas – o bom, o mau e o feio – cooperam, pela graça de Deus, para o propósito supremo de nos tornar semelhantes a Jesus’” (Advent Review, 12/08/1993, p. 10).


Ser semelhante a Jesus pode significar participar de Seus sofrimentos (Rm 8:17), e é muito mais fácil falar sobre isso do que viver a experiência. Jeris Bragan afirma que “as pessoas mais semelhantes a Cristo que ele conheceu foram as que sofreram profundamente. Elas são testemunhas vivas da bondade de Deus, mesmo em meio à fornalha da adversidade”.

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