segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Orações de uma Mulher Piedosa


Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu Lhe fizera. 1 Samuel 1:27



Elcana, levita do Monte Efraim, era homem de riqueza e influência, e um dos que amavam e temiam ao Senhor. Sua esposa, Ana, era mulher de fervorosa piedade. [...]
A bênção tão ansiosamente buscada por todo hebreu era negada a esse bom casal; seu lar não se alegrava com vozes infantis; e o desejo de perpetuar seu nome levou o esposo – assim como já havia levado muitos outros – a contrair um segundo casamento. Mas este passo, motivado pela falta de fé em Deus, não trouxe felicidade. Filhos e filhas foram acrescentados à família; mas a alegria e beleza da sagrada instituição de Deus foram frustradas, e interrompida a paz da família. Penina, a nova esposa, era ciumenta e de mente estreita, e conduzia-se com orgulho e insolência. Para Ana, parecia que a esperança estava destruída, e sua vida era um pesado fardo. [...]
[Ana] lançou diante de Deus o fardo que ela não podia repartir com um amigo terrestre. Rogou ansiosamente que lhe tirasse a ignomínia, e lhe concedesse o precioso dom de um filho que ela criaria e educaria para Ele. E fez um voto solene de que, se seu pedido fosse satisfeito, dedicaria o filho a Deus, desde o seu nascimento. [...]
A oração de Ana foi atendida; recebeu a dádiva que tão fervorosamente havia rogado. Olhando para o filho, chamou-o Samuel – “pedido a Deus” (1Sm 1:8, 10, 14-16, 20). Logo que o pequeno teve idade suficiente para separar-se de sua mãe, ela cumpriu seu voto. [...] De Siló, Ana voltou silenciosamente para o seu lar em Ramá, deixando o menino Samuel para ser educado para o serviço da casa de Deus, sob a instrução do sumo sacerdote. Desde o primeiro despontar da inteligência do filho, ela lhe ensinara a amar e reverenciar a Deus, e a considerar-se como sendo do Senhor. Por meio de todas as coisas conhecidas que o cercavam, ela procurou elevar seus pensamentos ao Criador. Depois de separada de seu filho, a solicitude da fiel mãe não cessou. Cada dia ele era objeto de suas orações. [...] Não pedia para o filho grandezas terrenas, mas rogava fervorosamente que ele pudesse alcançar aquela grandeza a que o Céu dá valor – que honrasse a Deus e abençoasse seus semelhantes (PP, p. 569, 570, 572).

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