sábado, 3 de julho de 2010

"Regras Para Guardar o Sábado"

Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado. Atos 1:12

Após a restauração dos muros de Jerusalém, Neemias viu “em Judá os que pisavam lagares ao sábado e traziam trigo que carregavam sobre jumentos; como também vinho, uvas e figos e toda sorte de cargas, que traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protestei contra eles por venderem mantimentos neste dia” (Ne 13:15).


Para tentar pôr fim a essa apostasia, os judeus optaram por uma solução legal: criaram regulamentos para tudo que uma pessoa podia ou não fazer no sábado. Era proibido acender fogo, não caminhar mais do que dois mil côvados (mais ou menos um quilômetro) até a sinagoga (os rabinos se basearam para esse cálculo, em Números 35:5 e Josué 3:4), e uma infinidade de outros preceitos.


Mas as proibições não resolveram o problema. Quando Jesus veio ao mundo, a guarda do sábado havia se tornado um fardo, e não um deleite, como era o seu propósito. Para libertá-los do legalismo, Jesus curou um homem no sábado e permitiu que Seus discípulos colhessem espigas nesse dia (ver Lc 6:1-11), esclarecendo que “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27), e que “é lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12).


Hazel McElhany Greer, em seu livro Estrela da Grécia, conta um episódio curioso, ocorrido com uma jovem judia chamada Emilie: “A nossa guarda do sábado era realmente incoerente. O dia inteiro, na escola, cortávamos papel. Entretanto, se o carteiro deixasse uma carta para nós, não podíamos lê-la durante o dia de sábado, a menos que alguém pedisse ao carteiro que abrisse o envelope para nós.


Lembro-me de uma ocasião em que realmente choramos. Mamãe havia comprado lindas fitas de cabelo para Júlia e para mim. A fita havia chegado da loja em uma só peça, e mamãe esquecera de cortá-la em duas na sexta-feira. Isso significava que teríamos de esperar uma semana e usá-la no sábado seguinte. O desapontamento era grande demais e começamos a lamentar.

“Foi então que tive uma ideia. Com a tesoura em uma mão e a fita na outra, corri para a calçada e esperei que algum cristão passasse. Uma senhora cortou a fita para mim, e Júlia e eu fomos para a escola com a consciência limpa. Mamãe estava feliz também, pois não havia transgredido o sábado” (p. 14, 15).


Você guarda o sábado de modo legalista ou porque ama a Deus? Leia mais sobre este tema no próximo sábado.

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