sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Natureza Revela a Glória de Deus


E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela Terra. Gênesis 1:28



O santo par olhava à natureza como um quadro de incomparável beleza. A terra marrom achava-se revestida de um tapete de vivo verdor, esmaltado por infinita variedade de flores aptas a se propagarem e se perpetuarem. Arbustos, flores e trepadeiras regalavam os sentidos com sua beleza e fragrância. As muitas variedades de árvores altaneiras achavam-se carregadas de frutos de toda espécie, e de delicioso sabor, adaptados para agradar o gosto e suprir as necessidades do feliz casal Adão e Eva. Deus proveu este lar do Éden para nossos primeiros pais, dando-lhes evidências inconfundíveis de Seu grande amor e cuidado por eles.
Adão foi coroado rei no Éden. A ele fora dado domínio sobre toda coisa viva que Deus havia criado. O Senhor abençoou Adão e Eva com inteligência, como não havia dado a qualquer outra criatura. Ele tornou Adão o legítimo soberano de todas as obras de Suas mãos. [...]
Adão e Eva podiam divisar a habilidade e a glória de Deus em cada haste de grama, arbusto e flor. A beleza natural que os envolvia refletia-se como um espelho de sabedoria, excelência e amor do seu Pai celestial. Seus cânticos de afeição e louvor subiam ao Céu suave e reverentemente, em harmonia com os suaves cânticos dos elevados anjos, e com a passarada feliz que gorjeava despreocupadamente suas músicas. Não havia doença, decrepitude, nem morte. [...]
O Senhor sabia que Adão não podia ser feliz sem o trabalho; portanto, deu-lhe a agradável ocupação de cuidar do jardim. À medida que ele cuidava das coisas bonitas e úteis ao seu redor, podia ver a bondade e a glória de Deus em Suas obras criadas. Adão tinha temas a contemplar nas obras de Deus no Éden, que era uma miniatura do Céu.
Deus não formou o homem meramente para contemplar Suas obras gloriosas; porém, deu-lhe mãos para trabalhar, bem como mente e coração para contemplar. Se a felicidade do homem consistisse em não fazer nada, o Criador não teria apontado o trabalho para Adão. O homem deveria encontrar felicidade no trabalho e também na meditação (RH, 24/2/1874).

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