sábado, 28 de julho de 2012

Esperança ao Caído


E vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Efésios 4:23, 24



Cristo reprovava com fidelidade. Jamais viveu alguém que odiasse tanto o mal; ou alguém que o condenasse tão destemidamente. A todas as coisas falsas e vis, Sua própria presença era uma reprovação. À luz de Sua pureza os homens se viam impuros, e medíocres e falsos os objetivos de sua vida. Não obstante, Ele os atraía. Aquele que criara o homem compreendia o valor da humanidade. Condenava o mal como o inimigo daqueles que procurava abençoar e salvar. Em cada ser humano, apesar de decaído, contemplava um filho de Deus, ou alguém que poderia ser restaurado aos privilégios de seu parentesco divino.
“Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17). Olhando aos homens em seu sofrimento e degradação, Cristo entrevia lugar para esperança onde apenas apareciam desespero e ruína. Onde quer que se sentisse a percepção de uma necessidade, ali via Ele oportunidade para reerguimento. As pessoas tentadas, derrotadas, que se sentiam perdidas, prontas a perecer, Ele defrontava, não com acusações mas com bênçãos.
As bem-aventuranças foram a Sua saudação à família humana toda. Olhando para a vasta multidão reunida para ouvir o Sermão da Montanha, parecia Ele por momentos haver-Se esquecido de que não estava no Céu, e empregou a saudação usual no mundo da luz. De Seus lábios brotaram bênçãos como o jorro de uma fonte havia muito fechada.
Desviando-Se dos ambiciosos e bem-favorecidos deste mundo, declarou serem bem-aventurados os que, embora grandes as suas necessidades, recebessem Sua luz e amor. [...]
Em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados por Sua graça – na “graça do Senhor, nosso Deus” (Sl 90:17). Olhando para eles com esperança, inspirava-lhes esperança. Encontrando-os com confiança, inspirava-lhes confiança. [...] Em muitos corações que pareciam mortos para as coisas santas, despertavam-se novos impulsos. A muito desesperançado abriu-se a possibilidade de uma nova vida (Ed, p. 79, 80).

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