terça-feira, 17 de abril de 2012

Pobres em Meio à Abundância


Mas ajuntai para vós outros tesouros no Céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:20, 21



Muitos pais e mães são pobres em meio à abundância. Diminuem, em certo grau, seu conforto pessoal e freqüentemente se privam daquelas coisas que são necessárias para desfrutar vida e saúde, enquanto possuem recursos abundantes à sua disposição. Sentem-se como se fossem proibidos de apropriar-se de seus recursos para conforto próprio e para fins caritativos. Têm um objetivo diante de si, e este é economizar os bens para deixar para os filhos.
A idéia é tão notável, tão ligada com todas as suas ações, que os filhos aprendem a antecipar o dia quando essa propriedade será sua. Dependem disso, e essa perspectiva tem influência importante, mas não favorável, sobre seu caráter. Alguns se tornam esbanjadores, outros se tornam egoístas e avarentos, e ainda outros se tornam indolentes e irresponsáveis. Muitos não cultivam hábitos de economia; não procuram tornar-se independentes. Não têm um alvo, e têm pouca estabilidade de caráter. As impressões recebidas na infância e juventude são entretecidas em seu caráter e se tornam o princípio de ação na vida adulta. [...]
Com a luz da Palavra de Deus, tão simples e clara em relação a dinheiro emprestado a mordomos, e com as advertências e reprovações que Deus tem dado através dos Testemunhos quanto à disposição de seus bens – se, com toda essa luz diante deles, os filhos direta ou indiretamente influenciam os pais a dividir a propriedade enquanto vivem, ou a passá-la em testamento aos filhos para que a recebam depois da morte de seus pais, eles assumem responsabilidades terríveis.
Filhos de pais idosos que professam amar a verdade devem, no temor de Deus, aconselhar e pleitear com seus pais a serem leais à sua profissão de fé, e a tomarem uma decisão, que Deus possa aprovar, quanto a seus bens. Os pais devem depositar para si tesouros no Céu doando seus bens eles mesmos para o avanço da causa de Deus. Não devem privar-se do tesouro celeste deixando um excesso de bens para aqueles que têm suficiente; pois assim fazendo não só se privam do privilégio precioso de depositar no Céu um tesouro que não falha, mas roubam da tesouraria de Deus (T3, p. 119, 120).

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