terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Natureza Obedece


E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é Este que até os ventos e o mar Lhe obedecem? Mateus 8:27 



O Salvador estava fatigado de Seu longo e ardoroso labor, e agora ao ser aliviado por um tempo do assédio da multidão, deitou-Se sobre a dura prancha do barco de pescadores e adormeceu. Logo depois, o tempo que tinha estado calmo e agradável, mudou. [...] Ondas bravias se arremessavam contra o barco, ameaçando constantemente afundá-lo. Primeiro, jogado bruscamente para cima da crista de uma onda gigante, e depois de igual modo lançado para baixo entre as ondas, o barco era o brinquedo da tempestade. [...] Os fortes e corajosos pescadores [...] não sabiam o que fazer em tão terrível tormenta. [...]
“Senhor, salva-nos, que perecemos” (Mt 8:25). [...] Este grito de desespero despertou Jesus de Seu sono restaurador. [...] Em Sua divina majestade, levanta-Se no humilde barco dos pescadores, em meio ao intenso temporal, com ondas quebrando sobre a proa e reluzentes relâmpagos piscando diante de Seu rosto calmo e confiante. Ele levanta a mão, sempre empregada em atos de misericórdia, e diz ao revoltoso mar: “Acalma-te, emudece!” (Mc 4:39). A tempestade cessa, as grandes e pesadas ondas se acalmam e descansam. [...] Então, voltando-se aos Seus discípulos, Jesus os repreende dizendo: “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (Mc 4:40).
Um súbito silêncio caiu sobre os discípulos. Nenhuma palavra foi pronunciada; nem mesmo o impulsivo Pedro tentou expressar o pavor que lhe encheu coração. Os barcos que tinham partido para acompanhar Jesus haviam enfrentado o mesmo perigo pelo qual os discípulos passaram. Medo e finalmente desespero se apoderara de seus ocupantes; mas o comando de Jesus trouxe calma onde tudo antes era tumulto. Todo medo fora aliviado, pois o perigo cessara. A fúria da tempestade levara os barcos para perto uns dos outros, e todos que estavam a bordo viram o milagre de Jesus. No silêncio que seguiu o acalmar da tempestade, eles cochicharam entre si: “Quem é este que até os ventos e o mar Lhe obedecem?” (Mt 8:27). Aqueles que testemunharam essa impressionante cena jamais a esqueceram (SP2, p. 307-309).

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