quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um Estranho Pedido!

Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia. Josué 14:12


Há muitos pedidos na Bíblia. A mãe de Tiago e João aproximou-se de Jesus e Lhe pediu um “favorzinho”: “Manda que, no Teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à Tua direita, e o outro à Tua esquerda” (Mt 20:21). Ela queria para os filhos os lugares de maior honra e autoridade. Mas se eles entendessem que Jesus, em vez de ser entronizado seria crucificado, certamente não teriam pedido à mãe para fazer esse pedido.


O cego Bartimeu, de Jericó, ao ouvir que Jesus estava passando, pôs-se a clamar: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!” “Perguntou-lhe Jesus: Que queres que Eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver” (Mc 10:51).


Um homem que estava no meio da multidão interrompeu o sermão de Jesus para pedir-Lhe que ordenasse a seu irmão que repartisse com ele a herança. Mas Jesus Se recusou a atender esse pedido porque refletia profundo egoísmo.


Salomão pediu sabedoria. Um outro pediu fé: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé” (Mc 9:24). Esta é uma oração que todos devemos fazer, na certeza de que seremos atendidos. Os pedidos refletem o caráter do solicitante.


Um dos pedidos mais estranhos foi feito por Calebe a Josué, e revela nobreza de caráter: “Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia.” Um homem de 85 anos estava pedindo um monte, cheio de gigantes e cidades fortificadas, que aterrorizaram o povo de Israel. Mas foi esse o lugar que Calebe quis ter como herança – uma montanha cheia de dificuldades, um obstáculo para ocupar a Terra Prometida.


Quando John Paton era jovem e estava estudando para se tornar missionário nas ilhas do sul do Pacífico, no começo do século 19, seu tio procurou desencorajá-lo dizendo: “John, se você for para essas ilhas será devorado pelos canibais.” John Paton contestou dizendo: “O senhor vai morrer logo e será comido pelos vermes. Para mim faz pouca diferença ser comido pelos vermes ou pelos canibais.” Paton trabalhou durante trinta anos nas ilhas do sul do Pacífico e não foi devorado pelos canibais, mas ganhou muitos deles para Cristo.


Paton e Calebe pertenciam àquela classe de homens dos quais a Bíblia diz que “da fraqueza tiraram força” (Hb 11:34). O mundo deve muito a eles.

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