sexta-feira, 25 de março de 2011

"Pedro e Sua Conversão"

Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. Luc. 22:31 e 32.


A razão por que tantos professos discípulos de Cristo caem em graves tentações, é não possuírem eles o devido conhecimento de si mesmos. Foi nesse ponto que Pedro foi tão profundamente joeirado pelo inimigo. Caso pudéssemos compreender a própria fraqueza, veríamos tanto a fazer por nós mesmos, que humilharíamos o coração sob a potente mão de Deus. Lançando sobre Cristo a alma desamparada, supriríamos nossa ignorância com Sua sabedoria, nossa fraqueza com a Sua força, nossa fragilidade com Seu permanente poder. Pedro caiu porque não conhecia a própria fraqueza. Julgava-se forte. ...
Houvesse Pedro andado humildemente com Deus, ocultando o próprio eu em Cristo; se ele houvesse buscado fervorosamente o auxílio divino; sido menos confiante em si mesmo; se ele houvesse recebido as instruções e as praticado, e teria velado em oração, desenvolvendo sua salvação com temor e tremor. Se ele houvesse se esquadrinhado atentamente, e o Senhor lhe teria dado ajuda divina, e não teria havido necessidade de que Satanás o peneirasse. ... Não há em toda a força satânica poder para incapacitar a pessoa que, com simples confiança, espera na sabedoria que vem de Deus. ...
O vigilante cuidado de Cristo por Pedro foi o que lhe trouxe a restauração. Coisa alguma podia fazer Satanás contra a todo-eficiente intercessão de Cristo. E a oração feita por Cristo em favor de Pedro, Ele faz em benefício de todos quantos são humildes e contritos de coração. ... Pedro pecou contra a luz e o conhecimento, e contra grandes e exaltados privilégios. Foi a confiança em si mesmo que o levou a cair, e é esse mesmo mal que está agora atuando no coração dos homens. Talvez seja nosso intuito ser justos e fazer o que é direito, mas com toda a certeza erraremos, a menos que sejamos constantes discípulos na escola de Cristo. Nossa única segurança é andar humildemente com Deus. – The Youth's Instructor, 15 de dezembro de 1898.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Perdão!

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós. Col. 3:13.


A religião de Jesus Cristo significa progresso; significa estar sempre avançando para cima, para uma norma de maior santidade e elevação. O cristão cujo coração foi tocado pela beleza do caráter de Cristo, deve pôr em prática aquilo que aprendeu na escola de Cristo. Cumpre-nos ser alunos aptos na escola de Cristo, aprendendo prontamente o que Ele nos ensina dia a dia. – The Youth's Instructor, 13 de setembro de 1894.
Nunca poderemos atingir à perfeição de caráter, caso não ouçamos a voz de Deus e Lhe obedeçamos ao conselho. Estas instruções não se aplicam apenas aos que não têm tido provações a enfrentar no sentido de produzir desgostos para com seus irmãos, mas aos que têm sido ofendidos, que têm sofrido injustiças monetárias, reprovações e críticas, mal-entendidos e juízos errôneos. Estes não devem permitir que lhes entre ódio no coração ou que se levantem sentimentos amargos ao olharem para as pessoas que os ofenderam. ...
Como Cristo, perdoaremos a nossos inimigos, e buscaremos ocasiões de mostrar aos que nos magoaram que os amamos e, se nos fosse possível, lhes faríamos bem. ... Se os que nos ofenderam continuam em sua atitude de fazer mal... devemos fazer esforços para nos reconciliarmos com os irmãos, seguindo o plano bíblico, assim como Cristo mesmo nos ensinou. Uma vez que os irmãos se recusem a reconciliar-se, não falem deles então, nem lhes prejudiquem a influência, mas deixem-nos nas mãos de um justo Deus, que a todos julga retamente. ... Os jovens podem professar grande amor à causa de Deus; mas enquanto não se reconciliam com os seus companheiros, não estão reconciliados com Deus. São esses... sentimentos egoístas que se nutrem, que excluem a bênção de Deus de nosso coração, de nosso lar. Flua o amor de Cristo no coração e transforme o caráter, do contrário não seremos filhos de Deus. – The Youth's Instructor, 13 de janeiro de 1898.

quarta-feira, 23 de março de 2011

"Paciência"

Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Heb. 10:36.


A vida de alguns é destituída de paz ou alegria porque eles nunca se afastam dos limites do próprio eu. Estão sempre em busca de simpatia da parte dos outros. Se se pusessem a trabalhar e ver quão úteis eles poderiam ser, e proferissem palavras de amor e animação, sua alma, agora ressequida e cheia de dores, se tornaria como um jardim regado.
Vocês precisam aprender, na escola de Cristo, preciosas lições de paciência. Não se desanimem, mas prossigam na obra com toda a humildade. Isso os impelirá a Jesus; os levará a estudar o Modelo. Haverão de querer trabalhar como Jesus trabalhava. – The Youth's Instructor, 4 de maio de 1886.
Virão provas, é verdade, mesmo aos que são inteiramente consagrados. A paciência do mais paciente será severamente provada. ... Muitas vezes o silêncio é a mais severa repreensão que se poderia fazer a quem haja pecado com os lábios.
Quando eles [as crianças e os jovens] perdem o domínio próprio e falam palavras iradas, uma atitude de silêncio é muitas vezes a melhor conduta a seguir, não adotando uma linha de reprovação, argumento ou condenação. O arrependimento virá muito cedo. O silêncio que é de ouro muitas vezes fará mais que todas as palavras que pudessem ser proferidas.
Quando outros são impacientes, mal-humorados, queixosos, porque o eu não foi subjugado, comecem a cantar alguns dos cânticos de Sião. Enquanto Cristo estava trabalhando no banco de carpinteiro, se outros se aproximassem dEle, procurando levá-Lo à impaciência, Ele Se punha a cantar algum dos belos salmos, e antes que se dessem conta do que estavam fazendo, tinham-se unido a Ele no cântico, influenciados, por assim dizer, pelo poder do Espírito Santo que ali estava. – O Lar Adventista, págs. 442 e 443.
O exemplo perfeito de Cristo e a graça de Deus são-lhe dados [ao homem] para habilitá-lo a educar os filhos e filhas para serem filhos e filhas de Deus. –Orientação da Criança, pág. 475.

terça-feira, 22 de março de 2011

Abnegação!

Eis que nós tudo deixamos e Te seguimos. Mar. 10:28.


Todos têm lições diárias a aprender na escola de Cristo, e uma diária experiência a adquirir, para que possam compreender seu próprio dever como filhos dEle.
Muitas pessoas honestas e bem-intencionadas deixam de fazer progresso na vida cristã porque não vêem a necessidade de aprender constantemente mais de Jesus. Ao converterem-se, no princípio, regozijam-se por se haver colocado ao lado do Senhor.
Um ano mais tarde, dão o mesmo testemunho. Não há indício de crescimento espiritual; estão ainda fracas como uma criança. ... A primeira experiência de um recém-converso é feliz e jubilosa; mas sobrevêm provas; há perplexidades a enfrentar na vida; pecaminosos traços de caráter ainda não vencidos, esforçam-se pelo domínio, obtendo-o freqüentemente. Sobrevém então perda de confiança e paz, negligência da oração e da leitura da Bíblia. Por falta do conhecimento e da experiência que deviam ter, muitos são vencidos por Satanás. Não sabem discernir suas tentações, ou a elas resistir. ...
Tenham fé em Jesus como seu ajudador. Lembrem-se de que não lhes cabe escolher o próprio trabalho, ou seguir os próprios caminhos, mas olhar a Jesus como guia e modelo. Mantenham o exemplo dEle diante de vocês, e peçam constantemente o que for agradável aos Seus olhos. Aprendam dEle lições de abnegação e sacrifício. – The Youth's Instructor, 5 de dezembro de 1883.
Vigiem a todo momento, conservando a mente firme em Deus, em vez de a terem no vestuário, e deixando que o orgulho habite em seu coração. Procurem negar a si mesmos; sejam santos; demorem a mente no Céu, e seja a sua conversação também em torno dele. ... Os que seguem a Cristo preferirão o sofrimento, a parte da abnegação, e terão, aqui, Sua aprovação, e... glória, imortalidade e vida eterna no além. – The Youth's Instructor, maio de 1854.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Firmeza!

Então, levantarás o rosto sem mácula; estarás seguro e não temerás. Jó 11:15.


É justo que os jovens sintam dever atingir o mais alto desenvolvimento das faculdades mentais. Não quereríamos restringir a educação a que Deus não pôs limites. Mas nossas realizações de nada valerão se não forem utilizadas para honra de Deus e bem da humanidade. ...
O que precisamos é de conhecimento que fortaleça a mente e a alma, que nos torne homens e mulheres melhores. A educação do coração é de valor incomparavelmente maior que o mero saber dos livros. É bom, essencial mesmo, possuir conhecimento do mundo em que vivemos; mas se deixarmos a eternidade fora de nossas cogitações, sofreremos um fracasso de que jamais nos poderemos reabilitar. ... Se os jovens compreendessem a própria fraqueza, buscariam em Deus a sua força. ...
Há uma ciência do cristianismo a ser dominada – ciência tão mais profunda, vasta e alta que qualquer ciência humana, como os céus são mais elevados do que a Terra. A mente deve ser disciplinada, educada, exercitada; pois nos cumpre fazer serviço para Deus por maneiras que não se acham em harmonia com nossa inclinação inata. As tendências hereditárias e cultivadas para o mal devem ser vencidas. Muitas vezes, a educação e as práticas de toda uma existência devem ser rejeitadas para que a pessoa se possa tornar um aprendiz na escola de Cristo. Nosso coração deve ser educado em se firmar em Deus. Cumpre-nos formar hábitos de pensamento que nos habilitem a resistir à tentação. Devemos aprender a olhar para cima. Os princípios da Palavra de Deus – princípios tão elevados como o céu e que abrangem a eternidade – cumpre-nos compreendê-los em sua relação para com a nossa vida diária. Cada ato, cada palavra, cada pensamento deve estar de acordo com esses princípios. Tudo deve ser posto em harmonia com Cristo, e a Ele sujeito. – A Ciência do Bom Viver, págs. 449, 450, 453 e 454.

domingo, 20 de março de 2011

"Simplicidade"

Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. II Cor. 11:3.


O que observa a simplicidade em todos os seus hábitos, restringindo o apetite e controlando as paixões, poderá conservar suas faculdades mentais fortes, ativas e vigorosas, prontas na percepção de tudo quanto exija pensamento ou ação, vivas para discernir entre o santo e o profano, e prontas a se empenhar em todo empreendimento para glória de Deus e benefício da humanidade. – Signs of the Times, 29 de setembro de 1881.
Os pequeninos devem ser educados com uma simplicidade infantil. Devem ser ensinados a estar contentes com os pequenos e úteis deveres e com os prazeres e experiências próprios de sua idade. As crianças correspondem à erva da parábola, e a erva tem uma beleza toda peculiar. As crianças não devem ser forçadas a uma maturidade precoce, mas, tanto quanto possível, devem reter a frescura e graça de seus tenros anos. Quanto mais calma e simples a vida da criança, isto é, mais livre de estímulos artificiais e mais de acordo com a natureza, mais favorável é para o vigor físico e mental e para a força espiritual.
Devem os pais, pelo seu exemplo, incentivar a formação de atos de simplicidade e afastar os filhos de uma vida artificial para uma vida natural. As crianças que são naturais e não afetadas são mais atraentes. – Orientação da Criança, pág. 139.
O maior dos mestres que o mundo já conheceu era admirado por Sua simplicidade; pois apresentava a verdade divina por tal maneira que mesmo as crianças Lhe podiam compreender as palavras, e ao mesmo tempo atraiu a atenção dos mais bem educados e mais profundos pensadores do mundo. Pelo emprego de ilustrações familiares, tornou a verdade clara ao espírito do povo comum. Com simplicidade semeou a semente da verdade evangélica na mente e no coração dos ouvintes, e ela brotou e produziu uma colheita para a vida eterna. – The Youth's Instructor, 4 de maio de 1893.
Sua glória [de Cristo] residia em Sua simplicidade. – Parábolas de Jesus, pág. 56.

sábado, 19 de março de 2011

Pureza!

O inocente será salvo, mas será salvo pela pureza de suas mãos. Jó 22:30, Trad. Figueiredo.


Aquele que usa merecidamente o nome de cristão, o qual significa ser semelhante a Cristo, será cheio de piedade e de pureza, de amor e reverência para com Deus e Jesus Cristo, a quem Ele enviou; e seu espírito, suas palavras, suas ações, apresentarão o cunho do Céu. Os outros verão que ele tem estado com Jesus e dEle aprendido. Suas orações serão simples e fervorosas, e ascenderão a Deus nas asas da fé. Aprendendo na escola de Cristo, terá de si mesmo humilde conceito; e se bem que seja pobre de bens deste mundo, poderá ser rico nas graças do Espírito de Deus, e talvez beneficie e enriqueça outros por seu espírito e influência, porque Cristo é nele uma fonte de água que salta para a vida eterna. Irradiará em torno de si uma atmosfera de esperança e ânimo e fortaleza, e envergonhará aqueles que são mundanos, egoístas, cristãos formais, que têm nome de que vivem e estão mortos. – The Youth's Instructor, 22 de junho de 1893.
A preciosa fé inspirada por Deus comunica vigor e nobreza ao caráter. À medida que nos detemos sobre Sua bondade, Sua misericórdia e Seu amor, mais e mais clara será a percepção da verdade, mais elevado e santo será o desejo de pureza de coração e clareza de pensamento. A alma que permanece na pura atmosfera dos pensamentos santos é transformada pela comunicação com Deus por meio do estudo de Sua Palavra. A verdade é tão ampla, de tão vasto alcance, tão profunda e larga, que se perde de vista o próprio eu. O coração é enternecido, rendendo-se à humildade, bondade e amor. ... Sendo puros de mente, se tornarão também mentalmente poderosos. – A Ciência do Bom Viver, págs. 465 e 466.
Essa pureza de coração e beleza de espírito são mais preciosas do que o ouro, tanto para esta época como para a eternidade. Somente os puros de coração verão a Deus. – Orientação da Criança, pág. 418.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Domínio Próprio!!!

Por isso, também me esforço por ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens. Atos 24:16.


A resistência do caráter consiste de duas coisas: força de vontade e domínio de si mesmo. Muitos jovens confundem paixões fortes e não controladas com firmeza de caráter. A verdade, porém, é que aquele que é regido por suas paixões é um fraco. A verdadeira grandeza e nobreza do homem medem-se por sua capacidade de vencer os próprios sentimentos, e não pela capacidade desses sentimentos para vencê-lo. O homem mais forte é aquele que, conquanto sensível à ofensa, restringe ainda a paixão e perdoa os inimigos. – Orientação da Criança, págs. 161 e 162.
Nunca devemos perder o domínio de nós mesmos. Conservemos sempre diante de nós o Modelo perfeito. É um pecado falar de modo impaciente e mal-humorado, ou ficar zangado – ainda mesmo que não falemos. Devemos andar dignamente, representando corretamente a Cristo. Falar uma palavra irada é como a pedra batendo na pedra: imediatamente suscita sentimentos de ira.
Nunca sejam como o ouriço da castanha. No lar, não se permitam usar palavras ásperas e ríspidas. Devem convidar o Hóspede celestial para vir a seu lar, possibilitando, ao mesmo tempo, a Ele e aos anjos celestiais, habitar convosco. Devem receber a justiça de Cristo, a santificação do Espírito de Deus, a beleza da santidade, para que possam revelar a Luz da Vida. ...
Disse famoso imperador, no leito de morte: "Entre todas as minhas conquistas, apenas uma há que me dá qualquer consolo agora, e essa é a vitória que obtive sobre o meu próprio temperamento turbulento." Alexandre e César acharam mais fácil subjugar o mundo do que dominar a si mesmos. Depois de conquistar uma nação após outra, caíram – um deles, "vítima da intemperança; e o outro, de uma ambição desmedida". – Orientação da Criança, págs. 95 e 96.
Na obra do Senhor estão constantemente em uma escola em que podem aprender lições de domínio próprio, de santificada dignidade, de maneiras e conduta educadas. – Carta 174 a, 1902.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Consideração!

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Col. 3:12.


Olhem a Jesus como seu guia e modelo. ... Considerem como poderão se tornar semelhantes a Ele, em atenção para com os outros, em mansidão e humildade. Assim poderão crescer "em tudo nAquele que é a cabeça, Cristo" (Efés. 4:15); podem refletir-Lhe a imagem, e ser aceitos por Ele como Seus em Sua vinda. – The Youth's Instructor, 5 de dezembro de 1883.
Ao ser Jesus compreendido pela fé, e introduzido no interior do santuário da alma, o Espírito Santo moldará e afeiçoará o caráter segundo a semelhança de Cristo. As lições serão então diariamente aprendidas na escola de Cristo. O caráter da árvore será conhecido por seus frutos. "Pelos seus frutos os conhecereis." Mat. 7:20. O cristão resplandecerá como uma luz por entre a treva moral do mundo. Será brando de coração, e considerado para com os sentimentos dos outros. A Palavra de Deus nos instrui a ser "prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mat. 10:16), e é dever de todo cristão colocar-se sob disciplina para com as regras da Bíblia, de modo a ser "obreiro que não tem de que se envergonhar". II Tim. 2:15. A obra vinda das mãos dos que assim fazem será tão perdurável como a eternidade. Essa obra não conterá um traço de egoísmo, nem será uma obra frouxa, descuidosa. –The Youth's Instructor, 20 de setembro de 1894.
Terna afeição deve ser sempre nutrida entre marido e mulher, entre pais e filhos, irmãos e irmãs. Toda palavra ríspida deve ser contida, e não deve haver sequer aparência de falta de amor de uns pelos outros. É dever de todos na família ser amáveis e falar bondosamente.
Cultivem a ternura, afeição e amor que têm expressão em pequenas cortesias, em palavras e na solícita atenção. – O Lar Adventista, pág. 198.
É o adorno interior, são as graças do Espírito, a palavra bondosa, a atenciosa consideração para com outros, que Deus aprecia. – Orientação da Criança, pág. 429.

quarta-feira, 16 de março de 2011

"Mansidão"

Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o seu caminho. Sal. 25:9.


Terão de aprender a importante lição do que deve ser um homem diante de Deus. Deve ser como Jesus, manso e humilde de coração, para considerar os interesses dos outros mais sagrados que os seus. ... Isso deve ser cumprido em sua vida diária, em seus hábitos, mostrando que não têm estado a cabular aula ou a ser um aluno lento na escola de Cristo. – Carta 16, 1886.
O egoísmo não pode existir em um coração onde Cristo habita; caso seja nutrido, empurrará tudo o mais para fora. Ele os levará a seguir a inclinação de preferência ao dever, a fazer o próprio eu o objeto dos pensamentos, a satisfazer o eu e com ele condescender em vez de procurar ser uma bênção aos outros. Suas vontades, seus prazeres virão em primeiro lugar. ... A verdadeira felicidade se encontrará, não na complacência consigo mesmo, na satisfação própria, mas em aprender de Cristo. ... Os que confiam na própria sabedoria, e seguem seus próprios caminhos, andam se queixando a cada passo, porque o fardo que o egoísmo ata sobre eles é tão pesado! ...
Jesus ama os jovens, e anseia vê-los possuir aquela paz que unicamente Ele pode comunicar. Manda que aprendam dEle a mansidão e a humildade de coração. Esta preciosa graça raramente é vista nos jovens de nossos dias, mesmo nos que professam ser cristãos. Os próprios caminhos parecem-lhes retos a seus olhos. Ao aceitar o nome de Cristo, não Lhe aceitam o caráter, ... portanto nada sabem da alegria e da paz que se encontram em Seu serviço. –The Youth's Instructor, 21 de novembro de 1883.
A mansidão de Cristo, manifestada no lar, tornará felizes os membros da família; ela não provoca disputas, não dá más respostas, mas acalma o temperamento irritado, e difunde uma suavidade que se faz sentir por todos os que se acham dentro do aprazível ambiente. Sempre que é nutrida, torna as famílias da Terra uma parte da grande família do Céu. – O Maior Discurso de Cristo, págs. 16 e 17.

terça-feira, 15 de março de 2011

Humildade!

Antes, Ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Tia. 4:6.


Sua segurança está, unicamente, na perfeita submissão e obediência com que se submetem a Cristo. O jugo é suave, pois Ele suporta o peso. Ao erguerem o fardo da cruz, ele se torna leve; e essa cruz é para vocês um penhor de vida eterna. A cada um pertence o privilégio de seguir de boa vontade a Cristo, exclamando a cada passo: "A Tua clemência me engrandeceu." II Sam. 22:36. Mas se quisermos viajar rumo ao Céu, precisamos tomar a Palavra de Deus como nosso guia. Nas palavras da inspiração precisamos ler nossas lições dia a dia. ...
A humilhação do homem Cristo Jesus é incompreensível à mente humana; Sua divindade e Sua existência antes da fundação do mundo, porém, nunca poderão ser postas em dúvida por aqueles que crêem na Palavra de Deus. O apóstolo Paulo fala de nosso Mediador, o unigênito de Deus, o qual, no estado de glória, foi achado em forma de Deus, o Comandante de todos os exércitos celestes, e que, ao revestir Sua divindade com a humanidade, tomou sobre Si a forma de servo. ...
Consentindo em Se tornar homem, Cristo manifestou uma humildade que maravilha os seres celestiais. O ato de consentir em ser homem, não seria nenhuma humilhação, não fora a exaltada preexistência de Cristo. Precisamos abrir o entendimento à compreensão de que Cristo pôs de lado Sua veste real, Sua real coroa, o elevado comando, e revestiu Sua divindade com a humanidade, a fim de poder vir ao encontro do homem onde este se achava, e trazer poder à família humana a fim de que se pudessem tornar filhos e filhas de Deus. Para redimir o homem, Cristo Se tornou obediente até à morte, e morte de cruz. – The Youth's Instructor, 13 de outubro de 1898.
A mansidão e humildade que caracterizam a vida de Cristo se manifestarão na vida e no caráter dos que andam "como Ele andou". – The Youth's Instructor, 8 de novembro de 1894.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ser Amáveis e Bondosos!

Seja constante o amor fraternal. Heb. 13:1.


Nenhum membro da família se pode encerrar em si mesmo. ... Caso esteja cheio do amor de Cristo, manifestará cortesia, bondade, terna consideração para com os sentimentos dos outros, e comunicará aos que com ele convivem, por seus atos de amor, sentimentos brandos, gratos e felizes. Tornar-se-á patente que ele vive para Jesus, e aprende diariamente a Seus pés, recebendo-Lhe a luz e a paz. – The Youth's Instructor, 22 de junho de 1893.
O mais meticuloso cultivo das propriedades externas da vida não é suficiente para limar toda a irritabilidade, aspereza nos julgamentos e inconveniência nas palavras. O verdadeiro refinamento não se revelará jamais, enquanto considerarmos a nós mesmos como o objeto supremo. O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro tira seus motivos de ação do profundo amor pelo Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse abnegado por seus irmãos.
De todas as coisas que se buscam, acariciam e cultivam, coisa alguma há, tão valiosa aos olhos de Deus, como um coração puro, a disposição impregnada de reconhecimento e paz.
Caso exista no coração a divina harmonia da verdade e do amor, resplandecerá em palavras e ações. ... O espírito de genuína beneficência deve habitar no coração. O amor dá graça, propriedade e modéstia na conduta daquele que o possui. O amor ilumina o semblante e suaviza a voz; enobrece e eleva a inteira personalidade. Põe-na em harmonia com Deus; pois é um atributo celeste. – O Lar Adventista, págs. 425 e 426.
Não permitam que o egoísmo viva no coração ou encontre abrigo no lar. ... Quando todos forem membros da família real, haverá delicadeza na vida do lar. Todo membro da família procurará torná-lo agradável para cada um dos outros membros. – Orientação da Criança, pág. 143.

domingo, 13 de março de 2011

Resistir à Tentação!

Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tia. 4:7.


Satanás ainda vem com suas tentações aos filhos dos homens. Emprega todos os meios ao seu dispor para ocultar-se, e é por isso que tantos lhe ignoram os ardis. Faz poucos dias, foi-me feita a pergunta: "Crê a senhora em um diabo pessoal?" "Creio", respondi. "Bem", acrescentou meu interlocutor, "eu não creio que exista um tal ser; nossos maus pensamentos e impulsos, eis o diabo de que temos conhecimento!" "Mas", perguntei eu, "quem sugere esses maus pensamentos? De onde se originam, se não de Satanás?"...
Tão certo como é termos um Salvador pessoal, é termos um cruel e astuto adversário pessoal, que sempre nos vigia os passos, e trama para nos extraviar. É-lhe possível trabalhar mais eficazmente por meio de disfarce. Onde quer que se nutra a opinião de que ele não existe, aí está ele em maior atividade. Quando menos suspeitamos de sua presença, ele está ganhando terreno sobre nós. Sinto-me alarmada ao ver tantos jovens cedendo-lhe ao poder, sem que o saibam. Se tão-somente pudessem ver o perigo em que se encontram, fugiriam para Cristo, o refúgio do pecador. – The Youth's Instructor, 21 de novembro de 1883.
Tenham em mente ser fiéis estudantes na escola de Cristo, aprendendo a pôr diariamente a vida em harmonia com o Modelo divino. Fixem o rosto em direção ao Céu, e avancem para o alvo, para o prêmio da alta vocação em Cristo Jesus. Corram com paciência a carreira cristã, e ergam-se acima de toda tentação, por mais cruel que seja. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Acheguem-se a Deus; e se desejam dar os primeiros passos na ascensão, verificarão que Sua mão se acha estendida para os ajudar. Cabe-lhes, individualmente, o decidir se andarão na luz do Sol da Justiça, ou nas trevas do erro. A verdade de Deus só pode beneficiá-los se permitirem que sua influência os purifique e refine o coração. – The Youth's Instructor, 30 de maio de 1895.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Confiança em Deus!

Porque sem Mim nada podeis fazer. João 15:5.


A primeira lição a ser ensinada... é a da dependência de Deus. ... Como a flor do campo tem no solo a raiz; como deve receber ar, orvalho e chuva e luz solar, assim devemos nós receber de Deus o que dá vida à alma. – Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, pág. 194.
A presença de Deus é assegurada ao cristão. Esta Rocha da fé é a viva presença de Deus. O mais fraco, nela pode confiar. Os que mais fortes se consideram se podem tornar fraquíssimos, a menos que confiem em Cristo como sua eficiência, seu merecimento. Esta é a Rocha sobre que podemos construir com êxito. Deus Se acha perto no sacrifício expiatório de Cristo, em Sua intercessão, no amorável e terno poder dominante exercido por Ele sobre Sua igreja. Sentado junto ao trono eterno, observa-os com intenso interesse. Enquanto, pela fé, os membros da igreja tirarem seiva e nutrição de Jesus Cristo, e não das opiniões dos homens, de suas idéias e métodos; se possuindo convicção da proximidade de Deus em Cristo, nEle puserem inteira confiança, manterão ligação vital com Cristo, como o galho tem com o tronco. A igreja não assenta em teorias humanas, em planos e formas longamente desenvolvidos. Depende de Cristo, sua justiça. Ela está edificada na fé em Cristo, "e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Mat. 16:18. ...
A força de toda alma reside em Deus e não no homem. O sossego e a confiança serão a força de todos quantos dão o coração a Deus. Cristo não tem em nós um interesse casual, mas sim um interesse mais vigoroso do que o de mãe por seus filhos. ... Nosso Salvador comprou-nos por sofrimento e dor humanos, pelo insulto, a difamação, maus-tratos, a zombaria, rejeição e morte. Cuida de ti, tremente filho de Deus. Ele te porá a salvo sob Sua proteção. ... A fraqueza inerente a nossa natureza humana não nos impedirá o acesso ao Pai celestial, pois Ele [Cristo] morreu para interceder por nós. – Manuscrito 15, 1897.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Entramos no Repouso de Cristo!

Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Heb. 4:9.


Caso estejam dispostos a aprender mansidão e humildade de coração na escola de Cristo, certamente Ele lhes dará descanso e paz. É uma luta terrivelmente árdua o renunciarem à própria vontade, aos seus caminhos. Aprendida, porém, essa lição, encontrarão descanso e paz. Orgulho, egoísmo e ambição precisam ser vencidos; seu querer precisa fundir-se com o de Cristo. A vida toda pode se tornar um constante sacrifício de amor, sendo cada ação um testemunho, e cada palavra uma expressão de amor. Como a vida da videira circula pelo caule e o cacho, desde às mais baixas fibras e sobe às mais elevadas folhas, assim a graça e o amor de Cristo arde e é abundante na vida, enviando suas virtudes a toda parte do ser, e penetrando todo exercício do corpo e da mente. – Carta 14, 1887.
Sendo colaboradores de Cristo na grande obra pela qual Ele deu Sua vida, encontraremos verdadeiro descanso. Quando éramos pecadores, Ele deu Sua vida por nós. Quer que nos cheguemos a Ele e dEle aprendamos. Assim havemos de encontrar repouso. Ele diz que nos dará descanso. "Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração." Mat. 11:29. Assim fazendo, acharão na própria vida o descanso dado por Cristo, o descanso que vem de usar o Seu jugo e levar os Seus fardos. – General Conference Bulletin, 4 de abril de 1901.
Uma forma de piedade sem eficácia, é uma fadiga e um fardo; mas quando todo o coração se acha empenhado no serviço de Cristo, há descanso para a alma; pois Deus faz com que esses triunfem diariamente sobre os poderes das trevas. Deus ajuda aquele que Lhe confia a alma como a um fiel Criador. –The Youth's Instructor, 22 de junho de 1893.
Aprender as lições ensinadas por Cristo é o maior tesouro que os estudantes podem encontrar. Sobrevém-lhes descanso pela consciência de estarem buscando agradar ao Senhor. – Carta 144, 1901.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Lições da Natureza!

E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Mat. 6:28.


A ciência natural é o depósito de Deus, do qual todo estudante da escola de Cristo pode sacar. Os caminhos de Deus na filosofia natural, e os mistérios relacionados com Seu trato com o homem, são um tesouro do qual todos podem retirar. – Manuscrito 95, 1898.
As flores do campo, em sua infinita variedade, ministram sem cessar ao deleite dos filhos dos homens. O próprio Deus alimenta cada raiz, de modo a exprimir amor a todos quantos sejam susceptíveis de abrandar-se e render-se por meio das obras de Suas mãos. Não necessitamos de exibições artificiais. O amor de Deus se apresenta no belo de Sua criação. – Carta 84, 1900.
Cristo procurava desviar a atenção de Seus discípulos do artificial para o natural: "Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?" Mat. 6:30. Por que não atapetou nosso Pai celestial a terra com marrom ou cinza? Ele escolheu a cor mais repousante, a mais adequada aos sentidos. Como alegra o coração e refrigera o espírito cansado olhar a terra revestida de vivo verdor! Sem essa cobertura, o ar ficaria cheio de pó, e o solo se assemelharia a um deserto. Cada haste de relva, cada botão a desabrochar e cada flor, é um sinal do amor de Deus, e nos deveria ensinar uma lição de fé e confiança nEle. Cristo nos chama a atenção a sua natural beleza, e assegura-nos que os mais suntuosos trajes do maior dos reis que já empunharam um cetro terreno não eram iguais aos da mais humilde flor. Vocês, que suspiram pelo esplendor artificial que só a riqueza pode adquirir, por custosas pinturas, mobílias e dispendiosos vestidos, dêem ouvidos à voz do divino Mestre. Ele os faz volver às flores do campo, cujo simples desenho não pode ser igualado pela habilidade humana. – Review and Herald, 27 de outubro de 1885.

terça-feira, 8 de março de 2011

A Aflição Ensina a Almejar o Céu!

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação. II Cor. 4:17.


Conquanto o Senhor não prometa estarem Seus servos livres de perseguição, assegura-lhes coisa muito melhor. Diz Ele: "A tua força será como os teus dias." Deut. 33:25. ... Quem precisar, por amor de Cristo, passar pelo calor da fornalha, terá ao lado o Senhor, como os três fiéis de Babilônia. Quem amar ao Redentor, alegrar-se-á em todas as ocasiões, de participar das Suas humilhações e insultos. O amor de Jesus torna doces os sofrimentos.
Em todos os tempos, Satanás perseguiu, torturou e matou os filhos de Deus; mas, morrendo eles, tornaram-se vencedores. Testemunharam em sua perseverante fidelidade que Alguém mais poderoso que o inimigo estava com eles. Satanás podia torturar-lhes o corpo e matá-los, mas não tocar na vida que, com Cristo, estava escondida em Deus. Encerrou-os nas masmorras, mas não pôde prender-lhes o espírito. Os prisioneiros, através da escuridão do cárcere, podiam olhar para a glória e dizer: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós." Rom. 8:18.
A igreja de Deus, odiada e perseguida pelo mundo, é educada e disciplinada na escola de Cristo; caminha na Terra pela estrada estreita, é purificada na fornalha da aflição, segue o Senhor através de duras batalhas, exercita-se na abnegação e sofre amargas experiências, mas reconhece por tudo isso a culpa e a miséria do pecado e aprende a afugentá-lo.
Visto tomar parte nos sofrimentos de Cristo, [o sofredor] participará também de Sua glória. Em visão, contemplou o profeta a vitória do povo de Deus. Diz ele: "Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!" Apoc. 15:2 e 3. – O Maior Discurso de Cristo, págs. 30 e 31.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Fugir das Vãs Filosofias!

Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs subtilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. Col. 2:8.


A lisonja é uma arte pela qual Satanás fica de emboscada a fim de enganar e envaidecer o ser humano com elevados pensamentos quanto a si mesmo. ... A lisonja tem sido o alimento de que muitos de nossos jovens se têm nutrido; e os que têm louvado e lisonjeado têm suposto que estavam fazendo bem; mas têm feito mal. Elogio, lisonja e condescendência têm feito mais no sentido de induzir almas preciosas a falsos caminhos, do que qualquer outro artifício inventado por Satanás. A lisonja faz parte dos métodos do mundo, mas não dos de Cristo. Pela lisonja, pobres criaturas humanas, cheias de fragilidades e enfermidades, chegam a pensar que são eficientes e dignas, e ficam inchadas, em sua mente carnal. Intoxicam-se com a idéia de serem dotadas de talentos acima do que possuem, e sua vida religiosa se desequilibra. A menos que, pela providência de Deus, elas sejam desviadas desses enganos, e se convertam, e aprendam o a-b-c da religião na escola de Cristo, perderão a salvação. Muito jovem se tem lisonjeado de possuir aptidões como um dom natural, quando as que possui só podem ser adquiridas por diligente exercício e cultura, aprendendo a mansidão e humildade de Cristo. ... Deus permite que ele seja atacado pelo inimigo, a fim de compreender a própria fraqueza. É permitido que ele cometa qualquer erro patente, e fique imerso em dolorosa humilhação. Mas ao torcer-se ele sob o senso da própria fraqueza, não deve ser asperamente julgado. ... Esta é a ocasião em que necessita um amigo que... lide paciente e fielmente com o errante. ... Ele não deve ser erguido mediante lisonja. Ninguém é autorizado a oferecer à pessoa esse ilusório tóxico de Satanás. Ao contrário, devem-lhe ser indicados os primeiros lances da escada, e seu pé vacilante colocado no primeiro degrau da escada do progresso. ... Pelo auxílio de sábios conselheiros, sua derrota se pode transformar em vitória. ... Não há salvaguarda para ninguém, a não ser possuir no coração a verdade tal como é em Jesus. – The Youth's Instructor, 24 de maio de 1894.

domingo, 6 de março de 2011

A Linguagem de Canaã

Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva. Deut. 32:2.


Devemos ser testemunhas de Cristo; e assim será quando crescermos diariamente até à completa estatura de homens e mulheres em Cristo. É nosso privilégio crescer mais e mais em Sua semelhança cada dia. Então obteremos o poder de exprimir nosso amor por Ele numa linguagem mais elevada e pura, e nossas idéias se ampliarão e ganharão profundidade, e nosso discernimento se tornará mais são e digno de confiança, ao passo que o testemunho que dermos será mais cheio de vida e certeza. Não devemos cultivar a linguagem da Terra, e sermos tão familiares com a conversação dos homens, que a linguagem de Canaã nos seja nova e estranha. Temos de aprender na escola de Cristo; todavia é manifesto que muitos se satisfazem com uma experiência bem limitada nas coisas espirituais, pois não revelam senão pequeno conhecimento das coisas espirituais em suas orações e testemunhos. Há menos bom discernimento nos assuntos concernentes a nossos interesses eternos, do que no que diz respeito aos negócios terrenos e temporais.
Os cristãos precisam ser estudantes na escola de Cristo, sempre aprendendo mais do Céu, mais das palavras e da vontade de Deus; mais da verdade e da maneira de empregar fielmente o conhecimento adquirido por eles. – The Youth's Instructor, 28 de junho de 1894.
O principal requisito da linguagem é que seja pura, benévola e verdadeira – a expressão exterior de uma graça interna. ... A melhor escola para este estudo da língua é o lar.
Palavras bondosas são como orvalho e generosos chuveiros para a alma. As Escrituras dizem de Cristo que a graça fora derramada em Seus lábios, para que Ele pudesse falar "uma palavra a seu tempo àquele que está enfermo". E o Senhor nos adverte: "A vossa palavra seja sempre agradável" (Col. 4:6), "e, assim, transmita graça aos que a ouvem." Efés. 4:29. ... Quando o coração é puro, ricos tesouros de sabedoria fruem para o exterior. – O Lar Adventista, págs. 435 e 438.

sábado, 5 de março de 2011

Fé que Atua Pelo Amor!

Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Gál. 5:6.


Quando apresentarem ao Senhor suas petições, devem fazê-lo em humildade, sem orgulho de realizações superiores, mas com verdadeira fome de alma quanto às bênçãos de Deus. Cristo sabe sempre o que se nutre no coração. Devemos ir com fé em que o Senhor ouvirá e responderá nossas orações; pois "tudo o que não provém de fé é pecado". Rom. 14:23. A fé genuína é aquela que atua pelo amor, e purifica a alma. Uma fé viva, será uma fé atuante. Fôssemos nós ao jardim e verificássemos que não havia seiva nas plantas, nem frescura nas folhas, nem brotos, nem flores, nenhum sinal de vida nos caules ou ramos, e diríamos: "As plantas estão mortas. Arranquem-nas do jardim, do contrário serão uma deformidade nos canteiros." O mesmo se dá com os que professam o cristianismo, e não possuem nenhuma espiritualidade. Uma vez que não haja indício algum de vigor religioso, nenhuma observância dos mandamentos do Senhor, é evidente que não há a presença de Cristo, a videira viva. – The Youth's Instructor, 13 de setembro de 1894.
A fé e o amor são os elementos essenciais, poderosos, eficazes do caráter cristão. Os que os possuem são um com Cristo, e levam avante Sua missão. ... Temos de sentar-nos aos pés de Cristo como constantes alunos, e trabalhar com Seus dons de fé e de amor. Levaremos então o jugo de Cristo, e ergueremos Seus fardos, e Ele nos reconhecerá como um com Ele; dirá no Céu: "São colaboradores de Deus." Lembrar-se-á nossa juventude que sem fé é impossível agradar a Deus? e importa que seja fé que atue por amor e purifique a alma. – The Youth's Instructor, 2 de agosto de 1894.
Não podemos estimar demasiado o valor de uma fé simples e de uma obediência incondicional. É seguindo o caminho da obediência em singeleza de fé que o caráter adquire perfeição. – Manuscrito 5a, 1895.

sexta-feira, 4 de março de 2011

"Cristo, o Mestre Enviado do Céu"

Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a Mim jamais terá fome; e o que crê em Mim jamais terá sede. João 6:35.


A mente é o melhor bem que possuímos; ela, porém, deve ser educada pelo estudo, pela reflexão, pelo aprender na escola de Cristo, o melhor e mais verdadeiro educador que o mundo já conheceu. – Review and Herald, 6 de janeiro de 1885.
"Eu sou o Pão da vida", o Autor, Nutridor e Mantenedor da vida eterna, espiritual. ... Cristo Se apresenta sob o símbolo do pão celeste. Comer Sua carne e beber Seu sangue significa recebê-Lo como Mestre enviado do Céu. Crer nEle é essencial à vida espiritual. Os que se banqueteiam com a Palavra, nunca têm fome, nunca sentem sede, não desejam nunca qualquer bem mais exaltado, superior. – Manuscrito 81, 1906.
O mais verdadeiro, o mais exaltado conhecimento, encontra-se na Palavra de Deus. Há eloqüência em sua simplicidade. Há pessoas que se apoderam das palavras de pseudos grandes homens do mundo, e gostam de demorar-se em sua fraseologia como em alguma coisa que necessitam estimar e considerar. Vocês ouvirão homens exaltando seres humanos, engrandecendo os que o mundo considera importantes. Assim fazendo, perdem de vista a Cristo na Palavra. Ele não lhes é tudo em todos, o primeiro, o último, o melhor em tudo. Estes necessitam sentar-se aos pés de Jesus, e aprender dAquele a quem conhecer devidamente é vida eterna. – The Youth's Instructor, 8 de dezembro de 1898.
A Bíblia é nosso guia nos caminhos seguros que conduzem à vida eterna. Deus inspirou homens a escreverem aquilo que nos apresentará a verdade, que atrairá e que, sendo praticado, habilitará o recebedor a adquirir força moral para ocupar um lugar entre as mentes mais altamente educadas. A mente de todos os que tornam a Palavra de Deus o seu estudo, ampliar-se-á. Este estudo incomparavelmente mais que qualquer outro, é de natureza a aumentar as faculdades de compreensão, e comunica a cada uma novo vigor. Leva-nos a íntima ligação com todo o Céu, comunicando sabedoria, conhecimento e compreensão. ... O evangelho é comparado ao alimento espiritual, que satisfaz o apetite espiritual do homem. Em todo caso é justamente o que o homem necessita. – The Youth's Instructor, 27 de outubro de 1898.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Seu Jugo é Suave, Leve Seu Fardo!

Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve. Mat. 11:30.


Cumpre-nos levar o jugo de Cristo a fim de sermos postos em inteira união com Ele. "Tomai sobre vós o Meu jugo" (Mat. 11:29), diz Ele. ... O levar o jugo une o homem finito em companheirismo com o tão querido Filho de Deus. O erguer a cruz separa o eu da alma, e põe o homem em condições de aprender a levar os fardos de Cristo. Não podemos seguir a Cristo sem usar o Seu jugo, sem erguer a cruz e carregá-la após Ele. Caso nossa vontade não esteja em harmonia com as reivindicações divinas, temos de renunciar a nossas inclinações, abandonar a nossos acariciados desejos, e seguir os passos de Cristo. .
Os homens produzem jugos para o próprio pescoço – jugos que parecem leves e aprazíveis, mas que se demonstram extremamente mortificantes. Cristo o vê, e diz: "Tomai sobre vós o Meu jugo." O jugo que gostariam de pôr no próprio pescoço, julgando muito bem ajustado, não se adaptaria, absolutamente. Tomem sobre vocês o Meu jugo, e aprendam de Mim as lições que lhes são essenciais; pois sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para as suas almas. Meu jugo é suave, e Meu fardo é leve. O Senhor nunca avalia falsamente Sua herança. Mede os homens com quem trabalha. Quando eles se submetem ao Seu jugo, quando renunciam à luta que se tem demonstrado inútil para eles e para a causa de Deus, encontram descanso e paz. Quando se tornam conscientes da própria fraqueza, das próprias deficiências, deleitam-se em fazer a vontade de Deus. Submeter-se-ão ao jugo de Cristo. Então Deus pode realizar neles o querer e o realizar segundo a Sua vontade, às vezes contrário aos planos da mente humana. Ao vir sobre nós a divina unção, aprenderemos a lição da mansidão e da humildade, que sempre traz sossego ao coração. – Review and Herald, outubro de 1900.
Conquanto tenham provações, estas devidamente suportadas, tornam simplesmente o caminho mais precioso. – Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 161.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aprendemos de Cristo!

Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Mat. 11:29.


Unicamente com o auxílio do divino Mestre podemos compreender as verdades da Palavra. Em Sua escola aprenderemos a ser mansos e humildes. Ele nos mostrará como compreender os mistérios da piedade. – Manuscrito 99, 1902.
Quanto mais uma pessoa vê do caráter de Deus, tanto mais humilde ela se torna, e tanto menos se estima a si mesma. Isto é na verdade a prova de que ela contempla a Deus, de que se encontra em união com Jesus Cristo. A menos que sejamos mansos e humildes, não podemos, na verdade, pretender possuir nenhuma visão do caráter divino.
Os homens podem pensar que possuem aptidões superiores. Seus talentos admiráveis, o grande saber, a eloqüência, atividade e zelo, podem deslumbrar os olhos, deleitar a fantasia e despertar a admiração dos que não podem ler para além da superfície; mas a menos que a humildade e a modéstia se achem ligadas a esses outros dons, manifestar-se-ão exaltação e glorificação próprias. A menos que cada qualidade seja consagrada ao Senhor, a menos que aqueles a quem Ele confiou dons busquem a graça que, unicamente, pode tornar esses talentos aceitáveis a Deus, eles são considerados pelo Senhor... como servos inúteis. "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito, não desprezarás, ó Deus." Sal. 51:17. ... Aqueles cujo coração se acha abrandado e rendido, que viram a gloriosa manifestação do caráter de Deus, não apresentarão descuidosa presunção. ... O próprio eu se perderá na consciência que têm da maravilhosa glória de Deus, e de sua própria indizível indignidade. Todos quantos apreciam o valor do feliz andar com o Senhor, e prezam o conforto e a bênção que o conhecimento dEle nos traz, não deixarão de fazer coisa alguma, se tão-somente lhes for dado um vislumbre de Sua glória. Em todo lugar e sob toda circunstância, orarão a Deus para que lhes seja concedido vê-Lo. Cultivarão aquele espírito manso e contrito que treme ante a palavra de Deus. – Carta 87, 1896.

terça-feira, 1 de março de 2011

A Influência do Testemunho Pessoal!

Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo como testemunho. Mateus 24:14



Pertencer ao povo de Deus é um grande privilégio. Olhar para a igreja e ver que ela tem passado, presente e futuro; que tem uma história, um desafio e uma esperança, realmente enche o coração de satisfação.

No presente nosso desafio é: cumprir a missão. Tarefa impossível do ponto de vista humano. Possível apenas quando nos entregamos à completa atuação do Espírito Santo em nossa vida. Apesar de todos os recursos de mídia e comunicação à nossa disposição, não nos esqueçamos da importância do testemunho pessoal.

O Dr. Jack Provonsha, da Universidade de Loma Linda, conta a história de três ervilhas em uma vagem. A história ilustra o ponto de equilíbrio entre a confiança e a humildade em nosso testemunho.

Durante muito tempo, as três ervilhas viveram sob a impressão de que o mundo era inteiramente verde. Mas, um dia, a vagem se abriu e as três ficaram extasiadas. “Que faremos?”, perguntaram. “Olha só, o chão é mais marrom do que verde!” Imediatamente, cada uma delas tomou uma posição diferente.

A primeira, que procurava desculpas para se desfazer da sua fé, se enterrou profundamente no solo, sujando-se o mais rápido que pôde. Não tinha certeza do valor do seu verde, e o cobriu imediatamente. A segunda ervilha disse: “Ih! O verde é melhor do que a sujeira do marrom!” E ao pronunciar essas palavras escorregou de novo para dentro da vagem, fechando-a com o máximo de firmeza possível. A terceira disse: “Estou contente em ser verde. Na verdade, creio que o mundo precisa de mais verde. Vou andar no meio do marrom e compartilhar o meu verde.”

Quais são as três atitudes que encontramos nessa alegoria? A postura da primeira ervilha era de um cristianismo dissimulado, esperando uma oportunidade para “cair fora” e abandonar sua identidade e valores. A segunda demonstrou acomodação e falta de compromisso: “Deixe que os outros façam.” E, finalmente, a terceira demonstrou equilíbrio entre a confiança e a humildade. Mostrou disposição de conviver, relacionar-se e debater com as pessoas que não veem as coisas como nós vemos; o desejo de ser “sal da terra” e “luz do mundo”.

Você pode orar: “Querido Deus, ensina-me a ser aquilo que Tu desejas que eu seja, aonde quer que eu for.”

A convicção interna de que aquilo em que você crê traz mudança em sua vida e pode mudar a vida de outros é importante no seu testemunho pessoal.